Maior empresa de venda direta do mundo, a americana Amway volta a crescer depois de anos de estagnação no mercado brasileiro

Almeida Filho, da Amway: “As pessoas estão à procura de um plano B”
Almeida Filho, da Amway: “As pessoas estão à procura de um plano B”

Quando assumiu a operação local da americana Amway em 2013, o executivo brasileiro Odmar Almeida Filho encontrou um negócio estagnado. A Amway estava literalmente parada no tempo. Seus revendedores estavam em 50 mil desde 2008, o que impactava nas vendas.

Três anos depois, a Amway está voltando a crescer no Brasil. E a crise tem ajudado muito a empresa, que é a maior do mundo em vendas diretas, com faturamento de US$ 9,5 bilhões em 2015, segundo estimativa da Direct Sales News.

Atualmente, a Amway conta com 100 mil revendedores. O plano é chegar a 150 mil até o fim de 2016. “As pessoas estão à procura de um plano B”, diz Almeida Filho. “E nosso plano B é muito atraente.”

A estratégia de Almeida Filho para fazer a Amway voltar a crescer contou com o reforço de US$ 150 milhões em investimentos. O dinheiro foi usado em diversas frentes. Uma delas foi na educação dos revendedores, que a Amway chama de empreendedores, apostando nos cursos online.

A Amway atua na modalidade chamada de marketing multinível. Dessa forma, um vendedor pode formar uma rede e ganha uma sob cada venda. Esse modelo recebe críticas por ser confundido com uma pirâmide, o que é proibido pela legislação brasileira e em diversos países. “Só ganha se houver venda”, diz Almeida Filho.

A fazenda orgânica de acerola que a empresa mantém em Ubajara, a 322 quilômetros de Fortaleza, na região noroeste do Ceará, ganhou também um laboratório de pesquisa. É de lá que sai o concentrado de vitamina C para a produção de cápsulas, base de diversos produtos de sua linha de nutrição, que é exportado para os Estados Unidos

A Amway também vai acelerar seu plano de abertura de lojas, que funcionam como um show room e de apoio aos seus revendedores. Atualmente, a companhia americana conta com cinco lojas, localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Recife. O plano é chegar a 30 lojasaté 2019

Ao mesmo tempo, a companhia passou a vender produtos mais adaptados ao Brasil. Sua linha Nutrilite, por exemplo, ganhou cápsulas de minerais e vitaminas desenvolvidas exclusivamente para o brasileiro.

Além disso, Almeida Filho ampliou a linha de atuação da Amway. Além das áreas de nutrição, beleza e produtos para a casa, a companhia trouxe a linha Satinique, de cuidados com o cabelo para o Brasil, a partir de 2016. 

Fonte: http://www.istoedinheiro.com.br/blogs-e-colunas/post/20160517/por-que-americana-amway-gosta-crise-brasil/8914?adbscl=LATAM%3Abr%3Aamway%3Asocial%3Agen_20160517_61712026&adbid=1070979296276537&adbpl=fb&adbpr=170239796350496

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