Chlorophylla lançou produtos apostando em uma tendência mais natural, com itens que seguem a filosofia vegana, ou seja, sem a exploração animal

Chayza diz que e-commerce passará por mudanças.
Chayza diz que e-commerce passará por mudanças.

Mesmo em tempos de crise financeira, muitos brasileiros mudaram os hábitos de consumo e aderiram a um estilo de vida mais saudável. Isso não está refletido apenas na alimentação. A procura por produtos naturais chamou atenção das empresas, que estão se adaptando a essa nova demanda e, inclusive, criando novos produtos. É o caso da Chlorophylla. Foram pelo menos dois anos estudando, testando e preparando a linha de produção até que a marca decidiu lançar produtos apostando em uma tendência mais natural. São itens que seguem a filosofia vegana, ou seja, sem a exploração animal.

À princípio, três produtos estão disponíveis no mercado: sabonete líquido, manteiga com óleo rejuvenescedor e hidratante. A linha é uma das apostas da empresa para manter o ritmo de crescimento anual registrado em 2017, quando a empresa cresceu 30%, em relação a 2016. “É uma forma de nos posicionar no mercado. Uma demanda que surgiu e que nós decidimos abraçar. As pessoas estão despertando para o consumo consciente e foi daí a nossa inspiração. Passamos a abrir os olhos para novos mercados e também para buscar soluções de produtos mais sustentáveis. Novos produtos estão sendo desenvolvidos. Ainda este mês devemos lançar os óleos essenciais nesta linha”, afirma a diretora da empresa, Chayza Dantas.

Além da linha própria, a empresa também fechou parceria com a Auá Natural, através da qual produtos da marca são também vendidos nas lojas. Seguindo a aposta da Chlorophylla, os produtos da Auá são de origem orgânica, oriundos de plantas da biodiversidade brasileiro, que trazem resultados duradouros e verdadeiros. De acordo com a diretora, a empresa está cada vez mais buscando formulações naturais para oferecer aos clientes. “Tivemos que investir em know how de produção. Nos aprimorar no desenvolvimento do tipo de produto, das formulações como um todo. Não é necessário adaptação de maquinário, mas de estrutura do processo. Um cosmético leva pelo menos seis meses para fazer testes e desenvolver fórmulas, pesquisas, embalagens%u2026 São projetos que levam tempo”, conta.

História
A marca Chlorophylla tem 32 anos de mercado. A empresa iniciou em Curitiba, onde ganhou abrangência nacional. Em 2014, a empresa passou por uma virada de chave sendo adquirida pelo grupo pernambucano. Na época, a produção foi transferida para a unidade produtiva de Gravatá. Atualmente, a unidade possui um portfólio de 160 itens. Cerca de 90 funcionários atuam no processo produtivo e administrativo da empresa. A administração funciona em escritório no Recife. O principal mercado segue sendo a região Nordeste.

Unidade está localizada em Gravatá onde são produzidos os 160 itens que compõem o portfólio da marca.
Unidade está localizada em Gravatá onde são produzidos os 160 itens que compõem o portfólio da marca.

Aposta em ambiente digital

Entre os projetos de 2018, a Chlorophylla aposta no desenvolvimento da plataforma digital. O objetivo é alavancar as vendas do e-commerce, que hoje representam mais ou menos 15% das vendas da empresa. Sem fazer projeções, a diretora Chayza Dantas diz que acredita que esse número pode crescer com um site mais atrativo.

“Queremos aumentar a fatia de mercado até para atingirmos um público onde a loja ainda não é conhecida. Entregamos em todo o Brasil, então a proposta é de diversificação de mercado”, enfatiza Chayza Dantas. Apesar da grande procura nos estados nordestinos, a maior parte das vendas no ambiente digital tem como destino os estados do Rio de Janeiro e São Paulo.
Dentro do projeto de melhorias no site, a Chlorophylla também está investindo na captação de revendedoras, as tradicionais profissionais que atuam no chamado porta a porta. “A venda direta terá, inclusive, um sistema exclusivo para que esses profissionais tenham um ambiente onde farão os pedidos e pegarão todas as informações a cerca de promoções, campanhas e produtos”, conta Chayza.

Fonte: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/economia/2018/06/16/internas_economia,755080/empresas-de-cosmeticos-investem-em-produtos-naturais.shtml

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