A compra da Medley tende a ser o assunto na indústria farmacêutica na reta final de 2024 e começo de 2025. Após a Sanofi dar os primeiros indícios de que desejaria vender o laboratório, grandes empresas do setor já se movimentaram para uma possível aquisição. As informações são do Estadão.

Dentre os interessados, destacam-se a EMS, Hypera Pharma (por meio da Neo Química) e o Aché. A Eurofarma, apesar de não figurar entre aquelas mais dispostas a entrar na jogada, também tem interesse. A Sanofi preferiu não tecer comentários.

Compra da Medley deve ficar no Brasil 

Apesar de não descartarem a possibilidade de uma empresa do exterior usar a Medley para entrar no mercado brasileiro, especialistas não creem que esse seja o caminho mais plausível. Na visão deles, a tendência é que o comprador seja um concorrente em busca de sinergias.

Sanofi contratou empresa para prospectar interessados 

Os rumores da venda da Medley começaram no dia 6 de dezembro, quando o Pipeline do Valor Econômico noticiou que a Sanofi havia contratado a Lazard para prospectar interessados. Segundo a reportagem, já no próximo trimestre, o laboratório deve começar a ouvir pretendentes.

A expectativa de fontes do mercado é que o objetivo seja comercializar sua operação de genéricos por cerca de US$ 1 bilhão (R$ 6 bilhões). O único “entrave” é que a multinacional deseja manter parte das operações de OTC da Medley em seu portfólio.

Protagonistas já foram manchete em outubro 

Se hoje EMS e Hypera disputam quem vai ficar com a Medley, em outubro, ambas as farmacêuticas foram notícia por outro motivo. Na ocasião, o laboratório do Grupo NC tentava se fundir com a concorrente.

A história chegou ao fim junto com o mês. A EMS retirou sua proposta de fusão por meio de um comunicado no dia 30 de outubro. A desistência aconteceu após o Conselho de Administração da Hypera recusar a oferta.

A companhia com sede em Hortolândia (SP) até buscou convencer os acionistas, segundo Neofeed, mas não teve sucesso. Para fontes do mercado ouvidas pelo Valor Econômico, a estratégia de aquisição foi hostil, desastrosa e arriscada.

Fonte: https://panoramafarmaceutico.com.br/gigantes-disputam-compra-da-medley/

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