O grupo francês Interparfums viu as suas vendas aumentarem 6,7% durante o primeiro semestre, graças a “uma atividade dinâmica” e a “um mercado mundial de perfumaria que continua favorável”, informou a empresa na terça-feira (23) em comunicado.
Philippe Benacin, CEO da Interparfums, sublinhou citado no comunicado do grupo: “Estamos globalmente em linha com os nossos objetivos anuais depois de bons desempenhos no primeiro semestre, apesar de uma situação complicada no mercado da beleza em alguns países.”
Nos dois primeiros trimestres do ano, a Interparfums alcançou um volume de negócios de 422,6 milhões de euros, com vendas particularmente dinâmicas no segundo trimestre, um aumento de quase 16% face ao segundo trimestre do ano precedente.
Em um comunicado publicado em abril, a Interparfums ficou como meta, para o exercício de 2024, um volume de negócios de 880 a 900 milhões de euros, face aos quase 800 milhões de euros do ano de 2023.
No comunicado publicado na terça-feira, Philippe Santi, diretor-geral adjunto da Interparfums, prevê, no entanto, “um declínio limitado” no lucro operacional da Interparfums no primeiro semestre de 2024 em comparação com o primeiro semestre de 2023.
Nos primeiros seis meses do ano, o grupo foi impulsionado principalmente pelo “bem sucedido relançamento dos perfumes Lacoste”.
Philippe Benacin afirma, ainda no comunicado: “A retomada da distribuição dos perfumes Lacoste superou as nossas expectativas e os primeiros feedbacks relacionados com o lançamento da linha Lacoste Original foram extremamente positivos.”
A marca do crocodilo, cujos perfumes a Interparfums começou a vender este ano, representa 36,8 milhões de euros das vendas e está puxando todo o grupo para cima, enquanto as demais marcas apresentam vendas estáveis ou em queda face a 2023.
As vendas dos perfumes Montblanc, que representam quase um quarto do volume de negócios da Interparfums, caíram 4% face ao primeiro semestre de 2023, para 103 milhões de euros.
Os perfumes Jimmy Choo, com um peso de vendas comparável ao dos perfumes Montblanc, registraram vendas estáveis ao longo de todo o semestre, apesar de um forte aumento no segundo trimestre.
Já a marca Lanvin, penalizada pela “limitação voluntária dos envios para determinados países da Europa do Leste e pela ausência de um grande lançamento no período”, viu as suas vendas caírem 23% face ao ano anterior, para 20,9 milhões de euros.
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