Ao inaugurar sua 11ª loja em Minas Gerais, a Le Biscuit lança um novo formato: a loja compacta. Com 200 metros quadrados (as lojas regulares têm mil metros quadrados), o espaço no Shopping Cidade – no hipercentro da Capital – dá corpo ao projeto de omnicanalidade da rede, com soluções inéditas que integrarão os canais físico e digital, proporcionando uma experiência de compra mais moderna e intuitiva.

De acordo com o diretor de operações e expansão da Le biscuit, Cláucio Detoni, o novo espaço tem uma comunicação visual exclusiva, com ambientes inéditos e dimensões compactas, favorecendo o atendimento mais personalizado. São mais de 11 mil itens disponíveis. Caso não encontre algum item na loja física, o cliente terá acesso ao catálogo completo de itens da marca na plataforma Le+, por meio da qual é possível encomendar e receber os itens em casa ou retirar na loja física.

Além da plataforma Le+, que amplia o sortimento de itens da loja para o e-commerce, a nova unidade da Le biscuit oferece como novidade o autocaixa, que permite ao cliente concluir a sua compra sozinho, com conforto e agilidade. Para maior comodidade, o novo local oferece ainda a possibilidade de o cliente comprar o produto pelo site e retirar na loja.

Além da nova loja no Shopping Cidade, que é um investimento próprio e não teve os valores divulgados, a Le biscuit tem em Minas Gerais, outras cinco unidades em Belo Horizonte, duas em Uberlândia, no Triângulo; e duas em Contagem e uma em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

O novo formato deve chegar em outras praças já no ano que vem. A expectativa é de que a expansão nacional caminhe tanto com o modelo tradicional como com o compacto. Sem revelar as praças, o executivo confirmou, apenas, negociações em andamento na RMBH e na Zona da Mata. A Le Biscuit não faz distinção entre pontos de rua ou em shopping center.

“Minas é um Estado muito importante e nós demoramos a chegar aí. Ainda temos muito a avançar mesmo em Belo Horizonte. Hoje temos três modelos: o tradicional, o integrado e o modelo de franquia. Temos cidades que são prioritárias para operação própria. A franquia é indicada para cidades com menos de 150 mil habitantes e impõe um investimento médio de R$ 1,2 milhão. A partir de agora todos os modelos – sejam com investimentos próprios ou franquias – passarão a ser integrados”, pontua.

Comportamento do consumidor

As mudanças impostas pela pandemia – levando as pessoas para casa, digitalizando a economia e implantando o home office – transformou o varejo. E, se de um lado, pode ter ajudado o comércio de produtos para casa, de outro, lançou um grande desafio: entender as necessidades e reações do consumidor e estar sempre pronto a atendê-lo ao longo desse período tão conturbado.

“A presença do consumidor está menor, em compensação, ele está comprando mais itens por visita. Isso não quer dizer, necessariamente, que ele está gastando mais. É importante fazer uma leitura correta desse contexto. O segredo é converter cada visita em compra. Ao longo da pandemia foram várias ondas de consumo no nosso ramo: primeiro veio uma preocupação com a casa; depois deixar melhor o home office; ao mesmo tempo, cozinhas e acessórios para cozinhar melhor ganharam espaço; na sequência jogos infantis e jogos e equipamentos para reunir a família. Nas primeiras reaberturas, muita procura por produtos para ser usados ao ar livre: brinquedos e artigos esportivos. E um novo comportamento após cada reabertura, que aconteceu em tempos diferentes em cada cidade. Tínhamos que pensar em ações praça a praça. Tudo isso, é claro, afeta os estoques, a distribuição, a comunicação com o cliente e as estratégias de e-commerce que crescia muito”, relembra o diretor de operações da Le Biscuit.

Fonte: https://diariodocomercio.com.br/negocios/le-biscuit-lanca-em-belo-horizonte-formato-compacto/

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