Especialistas na indústria farmacêutica entrevistados pela consultoria Evaluate Pharma apostam que os medicamentos de prescrição devem movimentar US$ 1,4 trilhão em todo o mundo até 2026.
Embora a pandemia da Covid-19 imponha obstáculos ao setor, a demanda por terapias inovadoras continua em alta e impulsionará um crescimento de 7,2% na comparação com 2019. Mas os dez medicamentos que deverão encabeçar as vendas daqui a cinco anos terão incremento de 13,1%. Confira a relação:
Os medicamentos de prescrição top 10 em 2026
O mercado é unânime ao apostar que o Keytruda não só assumirá a liderança, com US$ 24,9 bilhões, como terá o dobro do faturamento do segundo colocado. O medicamento da Merck é utilizado no tratamento de uma série de tumores, como pele, pulmão e rim. O remédio é atualmente o segundo mais comercializado no mundo.
Dois fármacos da Bristol Myers-Squibb (BMS) completam as três primeiras posições, incluindo o anticancerígeno Opdivo e o anticoagulante Eliquis – ambos com crescimento estimado em 6,8%.
Já a Pfizer foi a que mais avançou posições no ranking, subindo do 10º para o 6º lugar com o bem-sucedido Ibrance, usado no combate ao câncer de mama. A Sanofi, por sua vez, saiu do top 10 no ano passado e agora ressurge na oitava colocação. O Dupixent tem previsão de faturar US$ 9,4 bilhões e conter a crescente concorrência do rival Lebrikizumab, da Eli Lilly.
O Trikafta, principal remédio para fibrose cística do portfólio da Vertex, também entra na lista após a aprovação do Food and Drug Administration (FDA), em outubro do ano passado. Além disso, é o que tende a registrar o maior incremento percentual – 54,3%, movimentando US$ 8,7 bilhões.
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