Busca por produtos e serviços de estética tem crescido nos últimos anos com influência das redes sociais, mas resultado menor que o esperado
Novos procedimentos e produtos de beleza surgem a todo instante e impulsionados pela influência de artistas movimentam a indústria da beleza. Dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) apontam que o setor cresceu 6,5% no primeiro trimestre de 2022 em relação ao mesmo período de 2021.
Os segmentos de Higiene Pessoal (3,5%), Perfumaria (8,9%) e Cosméticos (3,6%) registraram alta em relação ao mesmo período de 2021. Além disso, a ABIHPEC aponta o destaque do segmento de Cosméticos foi a categoria “Maquiagem”, que apresentou uma alta de 18% em valor de vendas ex-factory, em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Apesar disso, a associação pondera que o crescimento ainda é aquém da expectativa por conta da alta dos insumos, que têm de ser repassada aos produtos, e da inflação. De acordo com o presidente-executivo da ABIHPEC, João Carlos Basilio, que é inevitável não haver recomposição de preços.
Os custos seguem altos e consumindo as margens e o cenário econômico, somado à retração da renda, continuam apresentando desafios aos fabricantes que lutam para não perder a preferência junto a seus consumidores”. JOÃO CARLOS BASILIO presidente-executivo da ABIHPEC
Além disso, as exportações do setor no mês de abril de 2022 tiveram alta de 7,5% comparado ao mesmo mês de 2021, chegando ao valor de US$ 65,1 milhões. As importações, por sua vez, tiveram queda, de 14,3%, totalizando US$ 57,3 milhões.
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