Descubra como a grife italiana busca expandir suas categorias de luxo na região, alinhando-se à cultura latina e reforçando sua presença no Brasil.
Segundo informações da Forbes, a grife italiana Dolce & Gabbana, fundada em 1985 por Domenico Dolce e Stefano Gabbana, tem ampliado seu foco na América Latina. Com presença em mais de 100 países e duas décadas de história no Brasil, a marca busca expandir suas categorias de produtos de luxo na região, com destaque para o Brasil. Segundo Alfonso Dolce, diretor-executivo da marca e irmão de Domenico, a cultura latina, especialmente a brasileira, se alinha com a identidade da Dolce & Gabbana.
“Enxergamos a cultura brasileira como parte de nossas raízes. Valorizamos a vida, a família e a beleza do cotidiano, assim como os brasileiros. Essa conexão representa uma grande oportunidade de negócios”, destacou Alfonso em entrevista exclusiva.
Entre os exemplos dessa sinergia está a colaboração com a Havaianas, que trouxe quatro estampas icônicas da Dolce & Gabbana para sandálias com acabamentos exclusivos.
Além disso, a abertura de uma nova loja conceito no Shopping JK Iguatemi, em São Paulo, reforça a presença da marca no Brasil. O espaço agora inclui a coleção Home, que oferece itens de decoração e lifestyle.
“Queremos criar uma experiência completa, que vai além da moda. Não apenas vestimos nossos clientes, mas também fornecemos elementos para o ambiente onde vivem”, explicou Alfonso. A coleção Home é parte de uma visão global que inclui colaborações com escritórios de design e desenvolvedores de residências privadas.
A marca também planeja expandir sua atuação em novos mercados da região, como Argentina e Peru, além de renovar lojas em países onde já está presente, como Brasil, México e Panamá. O objetivo é incorporar novas categorias, como fragrâncias, maquiagens e produtos de decoração.
Outro pilar da estratégia da Dolce & Gabbana é o respeito à cultura e às especificidades locais. “Somos globais, mas muito locais em termos de responsabilidade ética e conexão com os consumidores”, afirmou Alfonso. Essa abordagem inclui parcerias com governos locais e a adaptação da oferta de produtos para atender às preferências regionais.
A sustentabilidade também é prioridade. A grife segue um programa com sete pontos específicos, que incluem o uso de materiais naturais e o respeito ao artesanato italiano. Além disso, investe na formação de jovens profissionais em sua escola interna, garantindo a continuidade de sua tradição artesanal.
“A sustentabilidade não é apenas uma responsabilidade, é parte de nossa identidade. Queremos assegurar o futuro de nossa herança e criar oportunidades para as próximas gerações”, concluiu Alfonso Dolce.
Fonte: https://cosmeticinnovation.com.br/por-que-a-dolce-gabbana-esta-mais-interessada-na-america-latina/
Deixe um comentário