A Indústria de Vidros do Nordeste (IVN), da cidade de Estância, região sul do estado, é uma das fábricas que recebe incentivo industrial do governo de Sergipe. Ela esteve paralisada por dois anos, sendo adquirida pela empresa Vidroporto Embalagens, que existe há 40 anos e desde então conta com 25% de participação neste mercado no País. A expectativa é que a produção chegue a 55 mil toneladas de embalagens de vidro por ano.
A indústria retomou as atividades no último mês de janeiro, dando oportunidade de emprego a aproximadamente 180 pessoas com expectativa de aumento. Os contratados são ex-funcionários, que tiveram a esperança renovada, como é o caso da analista de área fria do local, Marta Barbosa da Rocha. “Eu trabalho avaliando os defeitos das garrafas. Consegui voltar a trabalhar e ainda por cima pertinho de casa. Eles disponibilizam até o transporte. É um alívio poder ter nosso ganha pão de volta”, vibra.
A fábrica recebeu, nesta quinta-feira (28), representantes da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico da Ciência e Tecnologia (Sedetec), por meio do secretário José Augusto Carvalho, e da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Sergipe (Codise), com o diretor-presidente, José Matos. No local, eles puderam avaliar o funcionamento da indústria e conversar com os representantes da Vidroporto, Edson Luís Rossi, que é diretor-presidente; Valdecy Cabral, diretor de operações; e a gerente administrativa Patrícia Aguiar.
“A fabrica está atuando em perfeito estado e garantindo empregos para os ex-funcionários, o que é positivo para as pessoas que achavam que ficariam desempregadas. A visita foi muito proveitosa”, declara o secretário José Augusto Carvalho.
Para o diretor-presidente da Codise, José Matos, a fábrica vem contribuindo positivamente com a economia do estado. “Em tão pouco tempo de funcionamento já estão trazendo resultados satisfatórios para a nossa economia. Esperamos que o trabalho continue progredindo”, afirma.
De acordo com o diretor de operações da Vidroporto, Valdecy Cabral, 60% dos funcionários são de Estância pela questão de deslocamento e o restante de Aracaju. Ele fala sobre a importância de receber o incentivo do governo do Estado. “É fundamental para o negócio. Se não tivermos o incentivo, com certeza fica muito mais difícil se tornar competitivo no mercado”, frisa. Sobre a contratação de ex-funcionários da outra indústria ele é enfático. “A gente procurou contratar as pessoas que já trabalhavam aqui pela experiência que elas tinham neste ramo”, relata.
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