As melhores do setor Farmacêutico, Higiene Pessoal e Limpeza

Empresas    Pontos

1 Natura      387,98

2 Mili          382,2

3 E M S     380,78

4 Novartis Biociências    337,9

5 Eurofarma                  336,85

 

Mesmo em tempos desafiadores, o mercado de cosméticos brasileiro continua a bater recordes. No ano passado, faturou RS 38 bilhões, segundo dados da Abihpec, que reúne os fabricantes do setor. O montante representa um crescimento de 10,1% em relação aos R$ 34,5 bilhões de 2012. O resultado impressiona também, por ser quatro vezes superior ao PIB nacional, que ficou na casa dos 2,5%. Esse desempenho mantém o Brasil como terceiro maior mercado consumidor do planeta, atrás apenas dos Estados Unidos e China, que ganhou a posição antes ocupada pelo Japão. A perspectiva para 2014, quando muitos setores sofrem com a desaceleração da economia, continua otimista. “O mercado de cosméticos deve faturar R$ 42,6 bilhões, um aumento de 11,8% ante 2013”. Afirma João Carlos Basílio, presidente da Abihpec. Tanto otimismo não se dá à toa. No segmento de perfumarias e desodorante, o País já lidera o ranking mundial. Na área de produtos para cabelos, para banho, depilatórios, e proteção solar, o mercado brasileiro é o vice-líder. “A indústria continua otimista, forte e investindo em aumento da capacidade produtiva, inovação e pesquisa”, diz Basílio.

O setor farmacêutico também mantém o otimismo. Segundo a Interfarma, a associação que representa os laboratórios, as vendas das empresas do varejo farmacêutico no Brasil alcançaram R$ 37,8 bilhões no ano passado, um crescimento de 13% em comparação com 2012. Esse desempenho consolida a sexta posição do País no ranking mundial, atrás de Estados Unidos, Japão, China, Alemanha e França. A previsão é que o País ocupe a quarta posição em 2016, em um movimento que fará com que os Estados Unidos e a Europa percam participação. Os países emergentes, no entanto, deverão crescer, passando a ser responsáveis por 28% das vendas globais, contra 12% em 2005. Parte dessa expansão se deve aos genéricos, que faturaram RS 13,6 bilhões em 2013, uma quantia 22% maior em relação ao ano anterior. E nesse cenário que a Natura, vencedora do ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO, se destaca. Mesmo com a chegada de concorrentes estrangeiros, como Mary Kay e Yves Rocher, entre outras, e o subsequente acirramento da concorrência, a empresa sediada em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo, apresenta bons resultados. Sua receita líquida alcançou a marca de RS 7 bilhões no ano passado, um aumento de 10,5% em comparação a 2012. “O ano passado foi de extrema importância para a evolução e inovação dos nossos negócios”, afirma Alessandra Carlucci, CEO da Natura, que deixará o comando da empresa em 8 de setembro, sendo substituído pelo executivo Roberto Lima. O Ebitda foi de RS 1,6 bilhão, um aumento de 6,5% em relação a 2012, com margem de 23%. Já o lucro líquido somou R$ 843 milhões.

Apesar de inaugurada somente neste ano, grande parte da construção da nova fábrica da Natura, em Benevides, a 50 quilômetros de Belém, no Pará, aconteceu em 2013. Carlucci destaca também o investimento em tecnologia digital ocorrido no ano passado para a expansão da Rede Natura para todo o Estado de São Paulo. A iniciativa permite que cada uma do 1,6 milhão de consultoras da marca possa ter uma página na internet para comercializar os produtos. Segundo Carlucci, embora a adesão seja um processo gradual, as consultoras que já adotaram a plataforma estão conseguindo números melhores do que antigamente. “Não é um investimento de curto prazo, mas será importante para os negócios da empresa”, diz o presidente. O lançamento da linha Sou, que leva em conta a consciência ambiental ao diminuir em até 70% o impacto na natureza, é outro destaque. “Tem tudo a ver com a proposta da de franquias gaúcha Empório Body Store, como parte de sua estratégia para viabilizar o lançamento dos produtos The Body Shop no País. A transição de uma marca para outra é gradual, mas o plano é ter 500 pontos de venda até 2018. Para enfrentar a competição, a Natura pretende valer-se das mesmas armas: sua direção já estuda a participação no varejo, com a reforma e reinauguração de uma loja-conceito na rua Oscar Freire, na capital paulista, prevista para 2015. Isso sem deixar de lado as consultoras, que são a alma da Natura. Para isso, foram implementados programas de bonificações que estimulam a produtividade das vendedoras, além de sua segmentação por perfil. “Em nosso novo sistema, uma consultora que costuma vender produtos de maquiagem terá mais ofertas de promoções e treinamento especializado voltado para esse setor”, afirma Carlucci.

 

Fonte: http://sindusfarma.org.br/cadastro/index.php/site/ap_imprensas/imprensa/344

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