A multinacional Procter & Gamble (P&G) registrou lucro líquido de US$ 521 milhões no quarto trimestre fiscal, encerrado em junho, ante ganhos de US$ 2,58 bilhões um ano antes, o que representa uma queda de 80%. A companhia fez uma baixa contábil de US$ 2,1 bilhões, pois mudará a forma de consolidar as operações da Venezuela em seus resultados.

A receita líquida recuou 9% de abril a junho, sobre igual período de 2014, para US$ 17,79 bilhões. O câmbio reduziu a receita em 9 pontos percentuais.

Incapaz de converter moedas ou pagar dividendos na operação venezuelana, a companhia mudou a forma de consolidar os resultados da subsidiária. A P&G passa a contabilizar seu investimento usando o método de custo contábil e não vai mais reportar os resultados das subsidiárias na Venezuela.

No ano fiscal encerrado em 30 de junho, a receita líquida somou US$ 76,28 bilhões, queda de 5% sobre um ano antes. O lucro líquido caiu 40%, para US$ 7 bilhões.

A P&G vendeu inúmeras categorias de beleza no início de julho para a Coty e, por isso, revisou a expectativa de lucro por ação no ano fiscal de 2016 — de US$ 4,02 para US$ 3,77.

A expectativa é de vendas orgânicas entre a estabilidade e leve alta no ano fiscal de 2016. O câmbio deve ter impacto negativo de quatro a cinco pontos percentuais sobre o crescimento. A empresa espera alta entre um dígito baixo e médio das vendas totais.

A maior empresa de bens de consumo do mundo anunciou na terça-feira, dia 28, David Taylor como sucessor do presidente-executivo A.G. Lafley a partir de 1º de novembro. Lafley continuará na companhia como presidente do conselho de administração.

Fonte:http://www.valor.com.br/empresas/4162604/marca-popular-e-embalagens-maiores

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