A reestruturação da empresa de vendas diretas Avon prossegue com a venda da fábrica em Guangzhou, na China, para a The FaceShop, controlada pelo conglomerado sul-coreano de produtos de beleza, o LG Household & Health, por US$ 44 milhões.
As multinacionais anunciaram a assinaram um contrato de vendas definitivo dessa unidade.
De acordo com comunicado ao mercado, as empresas assinaram um acordo de fabricação e fornecimento que deverá possibilitar um crescimento da operação em território chinês e em outros mercados. Na China, o formato de operação da Avon é com lojas.
A Avon informou que o acordo é mais um passo na mudança estratégica para abrir sua mentalidade de negócios com parceiros para obter mais eficiência na fabricação e entrega de produtos a milhões de revendedores no mundo. ?A empresa operará de forma mais enxuta?, disse o presidente da empresa de cosméticos, Jan Zijderveld.
Desde que assumiu o comando da Avon, em fevereiro do ano passado, Zijderveld, tem a missão de tornar a companhia mais ágil e encontrar alternativas para maximizar o valor aos acionistas, que recomendaram a contratação de um assessor financeiro para uma possível venda.
Essa operação permitirá à americana usufruir a estrutura de pesquisa e desenvolvimento da unidade fabril chinesa e do conhecimento do mercado local. A expectativa é de que a operação seja concluída até fevereiro, conforme as aprovações das agências regulatórias locais.
Em abril do ano passado, a multinacional nascida nos Estados Unidos vendeu a operação do Japão para a LG H&H, que é a segunda maior companhia do setor de higiene pessoal e beleza do mundo e uma das principais representantes da indústria da Coreia do Sul, ao lado da marca AmorePacific.
Há pouco, na pré-abertura da bolsa de Nova York, as ações da Avon registravam valorização de 4,37%, cotadas a US$ 1,91.
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