A Procter & Gamble (P&G), multinacional americana de produtos de beleza, limpeza e cuidados pessoais, registrou lucro líquido de US$ 2,15 bilhões no primeiro trimestre, queda de 17% em relação a igual período de 2014.

A valorização do dólar ante a maioria das moedas internacionais pressionou os volumes e reduziu as receitas da companhia, dona de marcas como Pantene, Always, Oral-B, Gillette, Duracell, Pampers e Ariel.

A receita líquida trimestral somou US$ 18,14 bilhões, baixa de 8% sobre um ano antes. O recuo incluiu o impacto negativo de oito pontos percentuais do câmbio e de um ponto percentual de pequenos desinvestimentos de marca.

“Nosso resultado do terceiro trimestre ficou bastante em linha com o que esperávamos”, disse o presidente A.G. Lafley, em comunicado. A alta do dólar ante as moedas estrangeiras ofuscou as melhoras de produtividade no período, mas a companhia informou que vai aumentar preços, melhorar o mix de produtos e reduzir custos neste ano.

O volume de vendas recuou 2% no trimestre, com diminuição em todas as principais divisões, exceto a de beleza, que avançou 1%. A empresa aumentou preços em quatro dos cinco segmentos de negócio, em um total de 2%. O mix favorável de produtos aumentou as vendas em 1%.

A P&G disse no relatório de resultados que quer simplificar o controle, o que inclui reduzir os negócios e o portfólio de marcas, elevar as economias e focar em iniciativas de produtividade, além de avançar na inovação de produtos, para melhorar os resultados a partir de 2015.

Fonte: http://www.valor.com.br/empresas/4018342/cambio-faz-lucro-da-procter-cair-17-no-primeiro-trimestre

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