O grupo francês L’Occitane anunciou a aquisição de uma participação majoritária na Grown Alchemist, uma marca australiana de cosméticos holísticos criada em 2008 em Melbourne. Os fundadores Jeremy e Keston Muijs continuarão a liderar a marca, que a L’Occitane pretende apoiar com sua experiência. Em particular, eles terão como alvo os consumidores das gerações Y e Z.
Com a ambição de se tornar um importante grupo internacional multimarcas, a L’Occitane decidiu expandir gradualmente seu portfólio através da aquisição de marcas novas e estabelecidas. A preocupação da Grown Alchemist com questões de saúde levou a esta aquisição, que irá ajudar a L’Occitane a alcançar as gerações mais jovens de consumidores, sensíveis a temas relacionados à saúde e à ética.
“Estamos muito satisfeitos em apoiar e desenvolver esta marca cosmecêutica natural revolucionária, que incorpora o espírito empreendedor do nosso grupo”, disse André Hoffmann, vice-presidente e CEO do Grupo L’Occitane. “Com uma história de marca única e inspiradora e uma base de fãs internacional, Grown Alchemist está pronta para uma expansão internacional e um rápido crescimento.”, assegurou o executivo.
A Grown Alchemist oferece produtos para cuidados faciais, mas também para o corpo e cabelo. Conta com equipes de químicos especializados na Austrália, mas também em Londres e Paris, bem como na Suíça e Espanha. A marca abriu sua flagship store em Melbourne em novembro de 2020.
Grown Alchemist se junta ao portfólio da L’Occitane, que inclui as marcas Melvita, Erborian, Limelife by Alcone, Elemis, Sol de Janeiro, L’Occitane en Provence e L’Occitane au Brésil. O grupo de cosméticos foi muito afetado pelas consequências da crise sanitária do Covid-19. O ano fiscal encerrado em março de 2021 apresentou vendas líquidas de 1.530 bilhão de euros (em comparação com 1.640 bilhão de euros um ano antes), com um lucro operacional de 220.2 milhões de euros.
No auge da crise, a empresa fechou 75% da rede global da L’Occitane International, que conta com 1.569 lojas em 60 países. Em outubro de 2020, a companhia, que é listada em Hong Kong anunciou um plano de reorganização envolvendo o corte de cerca de 300 empregos dos 9.000 mantidos pelo grupo em todo o mundo.
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