A Hugo Boss e a Coty mantêm a sua aliança. O grupo de moda alemão renovou o seu acordo de licença de perfumes com a americana Coty. O contrato, que engloba as fragrâncias masculinas e femininas Boss e Hugo, começou em 1996 e se estenderá até 2035.
Daniel Grieder, CEO da Hugo Boss, indica: “Em linha com a nossa estratégia de crescimento batizada Claim 5, queremos nos desenvolver em todas as regiões, em todos os pontos de contato, e isso para todas as nossas marcas e produtos. Estamos, portanto, satisfeitos por continuarmos a nossa parceria com o grupo Coty, que é sem dúvida o melhor parceiro para maximizar o potencial da Boss e da Hugo no mercado global da perfumaria.”
A estratégia olfativa assinada pela Hugo Boss e pela Coty se concentrará nos próximos anos nos Estados Unidos, onde os dois parceiros desejam acelerar o desenvolvimento das fragrâncias masculinas Hugo Boss e estabelecer as bases para o desenvolvimento das propostas femininas. Paralelamente, o objetivo é que a marca continue a ganhar participação de mercado nos seus principais mercados europeus.
Além disso, novas referências irão complementar a gama Boss Bottled. Outro eixo estratégico será o fortalecimento do segmento de alta gama com a linha Boss the Collection, calibrada especialmente para Médio Oriente e a China. A oferta existente para homem e mulher sob a marca Hugo será igualmente reinventada para chegar melhor à Geração Z.
No terceiro trimestre do exercício de 2022, o volume de negócios do grupo Hugo Boss aumentou 18% face a 2021, para 933 milhões de euros. Nesse período, o peso da atividade sob licença, que inclui os seus perfumes, ascendeu a 6 milhões de euros, um aumento de 13%.
Além disso, no mês de julho, Hugo Boss reforçou a sua parceria com outros dois licenciados, o grupo francês especialista em moda infantil de alta gama e luxo Children Worldwide Fashion (CWF). Licenciado desde 2013 da linha infantil Boss Kidswear, o grupo também foi encarregado do desenvolvimento da marca Hugo.
Após a renovação da licença da Hugo Boss, a Coty indica, por sua vez, não ter mais licenças principais para renovar nos próximos seis anos. A duração média restante das seis principais licenças, como as da Gucci, Miu Miu ou Marc Jacobs, que juntas representam mais de 80% do negócio de perfumes de prestígio da Coty, estará agora em torno de dez anos, segundo o grupo.
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