Ao longo do ano de 2022, a Interparfums espera atingir um volume de negócios entre 560 e 570 milhões de euros, um possível aumento de 7,69% em relação a 2021. Um crescimento abaixo do ano em curso, que deve terminar com vendas em alta de 8%. Durante o primeiro semestre, os problemas de abastecimento poderão atrasar as entregas, uma situação que será, no entanto, compensada pelo elevado nível da carteira de encomendas.
Philippe Santi, CEO da Interparfums, disse: “Em 2021, em um contexto de forte aceleração da atividade, atingiremos uma elevada margem operacional entre 15% e 16%. Embora as tensões na cadeia de abastecimento estejam afetando os custos de algumas matérias-primas e transportes, o aumento nos preços de faturamento previstos para o início do próximo ano devem permitir compensar este efeito. Neste contexto, e considerando um plano de comunicação de produto mais completo do que este ano, esperamos uma margem operacional na ordem dos 15% em 2022.”
Em 2022, o crescimento do grupo também será impulsionado pelo plano de lançamento de produtos, que prevê nomeadamente a primeira linha de perfumes Moncler. Uma linha que será lançada no início do ano em perfumarias seletivas, e que deve chegar gradualmente a 3000 pontos de venda.
Em comunicado, o grupo disse que a possibilidade de compra da marca Lanvin para produtos de classe 3 (perfumes, maquiagem, cosméticos), detida pela empresa Jeanne Lanvin desde 2007, foi adiada por dois anos, até 1º de julho de 2027.
A Interparfums deve encerrar o ano de 2021 com um volume de negócios entre 520 e 530 milhões de euros, um aumento de 40% em relação a 2020 e de 8% em relação a 2019. A especialista francesa na concepção de perfumes sob licença está em ascensão em várias regiões do mundo, especialmente nos Estados Unidos, onde a filial Interparfums Luxury Brands viu as suas vendas crescerem 50% em comparação com 2019, em um mercado de beleza com crescimento global de 40%.
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