No ano fiscal de 2023/24, encerrado em 31 de março, o grupo de cosméticos L’Occitane registrou um volume de negócios de 2,5 bilhões de euros, marcando um aumento de 24,1% a taxas de câmbio constantes. O desempenho do grupo foi impulsionado pelo da marca americana de cuidados da pele Sol de Janeiro, enquanto a marca principal L’Occitane en Provence permaneceu estável.
No período em questão, o resultado operacional do grupo, que inclui também no seu portfólio as marcas Melvita, Grown Alchemist e L’Occitane au Brésil, diminuiu 2,5% para 233,1 milhões de euros. Uma queda que o grupo explica pelo aumento dos custos de marketing nos seus principais mercados.
Por marca, a L’Occitane en Provence registrou um volume de negócios de 1,38 bilhão de euros, face a 1,4 bilhão de euros no exercício anterior. Apesar de ter recebido a maior parte do orçamento de marketing, com o objetivo de aproveitar oportunidades de crescimento e manter a sua participação de mercado, a L’Occitane en Provence registou um fraco desempenho em termos de crescimento e rentabilidade. No entanto, estes investimentos permitiram um crescimento de 2,7% a taxas constantes, principalmente graças ao aumento de dois dígitos das vendas na China.
Com vendas de 686 milhões de euros e um crescimento de 167% a taxas câmbio constantes, a Sol de Janeiro continuou a sua trajetória de sucesso. A marca registrou um crescimento de três dígitos em todas as geografias, impulsionada nomeadamente pelo sucesso do creme Bum Bum e pelos lançamentos de névoas de perfume. Por último, as vendas da Elemis fixaram-se nos 253 milhões de euros, face aos 255 milhões de euros do ano anterior, enquanto a divisão composta pelas marcas LimeLife, Melvita, Erborian, L’Occitane au Brésil e Grown Alchemist viu as suas vendas atingirem os 686 milhões de euros, um aumento de 14,7%.
Neste exercício, as vendas na região das Américas ascenderam 1 bilhão de euros, um aumento de 63%. A região é, portanto, atualmente a região líder do grupo L’Occitane em termos de vendas, à frente da Ásia-Pacífico, cujas vendas atingiram 884 milhões de euros, contra 896 milhões de euros um ano antes. As vendas na região da Europa, Oriente Médio e África atingiram 565 milhões de euros, um aumento de 4%.
Vale lembrar que, em 29 de abril, o grupo de cosméticos disse que o seu acionista majoritário, o bilionário austríaco, Reinold Geiger, anunciou a intenção de adquirir todas as ações remanescentes.
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