A normalização da situação sanitária beneficiou consideravelmente o grupo de cosméticos L’Occitane que, no seu exercício 2021/22, encerrado em 31 de março, registrou vendas em alta de 15,8%, para 1,78 bilhão de euros.
No período, o resultado operacional foi de 310,7 milhões, um aumento de 43,3%, e o lucro líquido foi de 295,8 milhões de euros, um aumento de 51,3%.
A L’Occitane en Provence, principal marca do grupo, viu as suas vendas atingirem 1,38 bilhão de euros, contra 1,20 bilhão um ano antes, beneficiando do levantamento das medidas sanitárias na Europa e nas Américas. As vendas em travel retail, principalmente na Ásia, também contribuíram para o seu crescimento. A marca já representa 76,4% das vendas globais do grupo.
Adquirida em 2019, a marca britânica de cuidados com a pele premium Elemis registou 226 milhões de euros de faturamento, contra 158 milhões um ano antes, impulsionada pela recuperação da atividade dos spas, onde está especialmente implantada.
A marca americana de beleza Limelife é a única do portfólio em declínio, registando vendas de 70,7 milhões de euros contra os 102,15 milhões de euros do exercício anterior, afetada pela dificuldade de recrutamento de vendedores ao domicílio nos Estados Unidos, o seu mercado de referência.
O segmento de “outras marcas”, que inclui nomeadamente L’Occitane au Brésil, Melvita e a Erborian, atingiu os 97,2 milhões de euros, um aumento de cerca de 18%.
Por fim, a Sol de Janeiro, marca fundada nos Estados Unidos em 2015, na qual a L’Occitane assumiu participação maioritária em novembro de 2021, contribuiu com 26 milhões de euros para o grupo.
A China é o primeiro mercado do grupo L’Occitane, com vendas de 327,9 milhões de euros, um aumento de 24%. Os Estados Unidos são o segundo mercado, com um volume de negócios de 251,7 milhões de euros, à frente do Japão, com 206 milhões de euros, que apresenta um decréscimo de 4,2%.
O grupo L’Occitane conta com 3068 lojas em todo o mundo, das quais 1.490 são geridas diretamente.
Deixe um comentário