Quer comprar cosméticos sustentáveis, mas está inseguro sobre como um produto pode ser assim chamado? Há vários aspectos a serem considerados para que o item possa usar essa denominação. O primeiro – e mais visível – é a embalagem.
Todos os anos, são produzidas no mundo 1,3 bilhão de toneladas de lixo. Só no Brasil, são 78 milhões de toneladas. Por isso, quanto menos descartarmos resíduos e quanto mais reutilizarmos, melhor será para o planeta.
Reconhecidos como uma das empresas mais sustentáveis do mundo, nós, da Natura, tomamos uma série de medidas para que as embalagens de nossos produtos causem o menor impacto ambiental possível. Conheça nossas iniciativas.
1. Pioneirismo em refil
Em 1983, nós nos tornamos a primeira empresa brasileira a oferecer refis de nossos produtos. Atualmente, são cerca de 300 opções no Brasil e 200, na América Latina. E o objetivo é ir além. “Queremos ampliar a oferta, até mesmo para categorias que tradicionalmente não oferecem refis como perfumaria e maquiagem”, afirma Keyvan Macedo, um dos nossos gerentes de sustentabilidade.
Nossos refis evitam o descarte de mais de 2.400 toneladas de resíduos, o que equivale ao lixo gerado diariamente por mais de 4,4 milhões de pessoas. O impacto positivo não é só no volume de lixo. Esse tipo de embalagem evita a emissão de 5.200 toneladas de gases de efeito estufa, o que equivale às emissões de carbono geradas em 903 viagens em volta da Terra.
2. Uso de materiais reciclados pós-consumo
Temos como meta, estabelecida em nossa Visão de Sustentabilidade 2050 (documento que reúne nossas causas e compromissos para um desenvolvimento sustentável), utilizar 10% de materiais reciclados pós-consumo nas nossas embalagens até 2020. Em 2018, já havíamos alcançado a marca de 5,4%.
A crescente utilização de materiais como PET 100% reciclado e vidro reciclado fazem parte dos nossos esforços nesse sentido. Os produtos para corpo da marca Ekos e a linha Sève são feitos 100% com esse material. Já os frascos de nossas fragrâncias já alcançaram 30% de vidro reciclado na composição.
3. Busca por materiais de fonte renovável
Outra ação em prol de tornar nossas embalagens mais sustentáveis é a utilização de materiais de origem renovável na sua produção. É o caso do plástico verde, que é produzido a partir da cana-de-açúcar. Todos os frascos da linha Mamãe e Bebê, relançada em 2019, são feitos 100% com plástico verde.
4. Preocupação com a reciclabilidade
Garantir a máxima reciclabilidade está na mente de nossos desenvolvedores de embalagens. Por isso, ao criarmos uma, procuramos viabilizar a desmontagem do maior número de componentes dela, cuidado que facilita o processo de reciclar.
5. Veto ao plástico comum
Também ao iniciarem a criação de uma embalagem, nossos designers sabem que há materiais banidos, como o PVC (o plástico comum). O plástico oxibiodegradável também é descartado. Como não atende às normas nacionais e internacionais de biodegradação, não o consideramos uma tecnologia ambiental correta.
Fonte: https://www.natura.com.br/blog/sustentabilidade/cosmeticos-sustentaveis-comecam-pela-embalagem-0
Deixe um comentário