Na divulgação dos resultados do terceiro trimestre de 2023, a Natura informou que já são 685 mil as clientes do Natura Pay, conta digital lançada em 2020
A empresa de cosméticos Natura elevou o capital da sua sociedade de crédito direto (SCD). Criada no fim de 2022, o capital da unidade passou de R$ 107,1 milhões para R$ 307,3 milhões.
Quando a unidade foi criada, José Manuel da Silva, vice-presidente de serviços financeiros da Natura &Co América Latina, comentou que até então a companhia trabalhava com crédito mercantil, mas com licença de SCD a ideia era expandir o leque. “Queremos explorar os 50 tons de Pix”, brincou Silva na ocasião.
Na divulgação dos resultados do terceiro trimestre de 2023, a Natura informou que já são 685 mil as clientes do Natura Pay, conta digital lançada em 2020. “No acumulado do ano de 2023, o TPV atingiu R$ 28,2 bilhões, um aumento de 1,8 vezes em relação ao mesmo período do ano anterior, capturando e processando 100% das transações de venda direta e e-commerce no Brasil”. A companhia divulga o resultados do quarto trimestre na próxima semana.
Outras empresas com mais capital
Quem também aportou dinheiro recentemente na sua SCD foi a C&A, com o capital da C&A Pay passando de R$ 7,7 milhões para R$ 87,7 milhões. Na SCD da DM, o capital passou de R$ 2,1 milhões para R$ 2,4 milhões. Na Lend SCD, foi de R$ 1,5 milhão para R$ 3 milhões. E na A55 passou de R$ 1,1 milhão para R$ 3,1 milhões.
Entre outros aumentos de capital, a Superbid Instituição de Pagamento passou de R$ 5,9 milhões para R$ 9,5 milhões. No Mercado Pago, avançou de R$ 972,3 milhões para R$ 1,2 bilhão. Na Celcoin, passou de R$ 75,3 milhões para R$ 85,1 milhões.
No Banco Senff, o capital passou de R$ 70 milhões para R$ 76 milhões. No Banco Random, subiu de R$ 306 milhões para R$ 326 milhões. No Banco XCMG, saiu de R$ 127,1 milhões para R$ 227,1 milhões. No Banco Volkswagen, passou de R$ 2,1 bilhões para R$ 2,6 bilhões. Na financeira Efi, foi de R$ 16,4 milhões para R$ 16,9 milhões.
Já entre autorizações recentes do BC para novas instituições, a 321 obteve licença de SCD, com capital inicial de R$ 5 milhões. A sede é em Porto Alegre (RS) e o controlador é Everton Francisco da Rosa.
Já a A27 recebeu autorização para funcionar como instituição de pagamento, nas modalidades de emissor de moeda eletrônica, emissor de instrumento de pagamento pós-pago e iniciador de transação de pagamento. A sede é em Flores da Cunha (RS) eo capital social é de R$ 5,5 milhões. Os controladores são DN Argenta Participações, Itacir Neco Argenta e Deunir Luis Argenta.
E a PagHiper obteve autorização para funcionamento como instituição de pagamento, na modalidade emissor de moeda eletrônica. A sede é em Paranavaí (PR) e o capital social de R$ 2 milhões. O controlador é Weslley Ribeiro da Silva.
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