O grupo de cosméticos brasileiro Natura (BVMF:NTCO3) busca alternativas para diminuir a alavancagem do balanço, deixando de investir o caixa na América Latina em operações internacionais, para torná-lo neutro o mais rápido possível. Além disso, repensa a estratégia global da Avon, enquanto continua com indefinição sobre o futuro da marca Aesop.
Após conversas com gestores da Natura, analistas do Itaú BBA estão mais otimistas com a trajetória da companhia, reforçando a classificação de outperform para os papéis. De acordo com os analistas Thiago Macruz, Maria Clara Infantozzi e Gabriela Moraes, o grupo vê o turnaround da Avon na América Latina como o principal motor de geração de valor orgânico para os próximos trimestres.
Às 13h33 (de Brasília), as ações da Natura apresentavam recuo de 1,39%, a R$14,93.
Avon International: Repensando presença global
Conforme apontado em relatório, os analistas do Itaú BBA informaram que a gestão da Natura está repensando a presença da marca Avon Internacional a nível global e pode fechar algumas unidades pelo mundo que não são competitivas ou tão lucrativas, tendo como objetivo a busca de um caixa mais neutro.
Aesop: Segue em busca de estratégias
Os analistas acreditam que a Natura deve continuar a investir no plano de expansão da Aesop, que entrou recentemente na China com aparente sucesso. “Não vemos motivos para questionar o crescimento nos próximos anos. Acreditamos, portanto, que um movimento estratégico com a Aesop é a maneira mais rápida (e melhor) de melhorar o balanço da Natura & Co”, avalia o Itaú BBA.
O Itaú BBA possui recomendação outperform para as ações da Natura, com preço-alvo de R$18.
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