Em um cenário no qual a Natura decida vender 100% da Aesop, que responde por 7% das suas vendas e 20% do Ebitda, por US$ 2 bilhões, a alavancagem da companhia zeraria
As ações da Natura &Co acumulam valorização de 26% no ano com as negociações que a empresa vem realizando para vender uma participação na Aesop, mas os fundamentos de curto prazo da companhia permanecem “desafiadores”, diz o BTG Pactual.
Os analistas Luiz Guanais, Gabriel Disselli e Victor Rogatis escrevem que as margens da empresa continuarão pressionadas, assim como as suas receitas. A alavancagem elevada em meio à alta nos juros e os desafios na reestruturação da Avon também pesam.
Em um cenário no qual a Natura decida vender 100% da Aesop, que responde por 7% das suas vendas e 20% do Ebitda, por US$ 2 bilhões, a alavancagem da companhia zeraria e ela teria saldo positivo de R$ 1,5 bilhão, mostrando a importância da operação.
Mesmo após a venda da Aesop, considerando esse cenário de alienação total do ativo, os papéis da Natura &Co permaneceriam sendo negociados a 7,5 vezes o sobre o Ebitda, abaixo da média histórica de 15 vezes, os mantendo atrativos.
O BTG Pactual tem recomendação neutra para Natura, com preço-alvo em R$ 18. Há pouco, as ações subiam 1,38%, cotadas em R$ 14,72.
Deixe um comentário