A Unilever registrou um crescimento de 2,3% no faturamento no primeiro semestre de 2024, para 31,12 bilhões de euros, segundo balanço divulgado pela companhia. O resultado superou a previsão de analistas, de 30,99 bilhões de euros. Os lucros operacionais aumentaram 7,8%, para 5,9 bilhões de euros, impulsionados pelo maior foco nas “marcas poderosas” da Unilever, como Dove e Rexona.
O crescimento subjacente das vendas aumentou 3,9% no segundo trimestre, ficando aquém das projeções esperadas pelos analistas, de 4,2%. “Estamos focados em impulsionar o crescimento das vendas de alta qualidade e na expansão da margem bruta, liderados pelas nossas power brands. Durante o primeiro semestre, fizemos progressos em relação a essas ambições”, disse Hein Schumacher, CEO da Unilever.
As vendas no segmento de beleza e bem-estar aumentaram 7,1%, apoiadas pelas fortes vendas da Sunsilk, marca britânica de cuidado capilar. A Dove cresceu um dígito após o lançamento do Scalp + Hair Therapy, desenvolvido para melhorar a saúde do couro cabeludo e a densidade do cabelo. Segundo a Unilever, o aumento das vendas ajudou a compensar uma desaceleração em produtos de prestígio nos Estados Unidos.
As vendas gerais em cuidado pessoal aumentaram 5,6%, lideradas pelo desempenho das vendas de desodorantes. A empresa manteve sua previsão de crescimento das vendas subjacentes para o ano inteiro de 3% a 5% e espera que o seu Plano de Ação de Crescimento melhore as vendas no segundo semestre do ano. O plano é focado no apoio às 30 “marcas poderosas” da Unilever, bem como na otimização do portfólio e na entrada em segmentos premium, como as recentes aquisições das marcas K18 e Yasso.
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