O setor de embalagens registrou um recuo de 4,31% na produção física em 2015 contra 2014, segundo a Associação Brasileira de Embalagem (Abre), sob chancela do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). A queda foi pior do que a projetada pela associação ao final do primeiro semestre de 2015, de 3%.
O valor bruto da produção, contudo, totalizou R$ 57,254 bilhões, uma expansão de 4,82% em relação a 2014, quando somou R$ 54,622 bilhões. O valor ficou um pouco abaixo do que o esperado para o ano passado, de R$ 57,517 bilhões.
Na divisão do valor bruto da produção por classe, material plástico somou a maior participação, de 40,17%, com R$ 22,996 bilhões, seguida por papelão ondulado, com 18,02% ou R$ 10,314 bilhões, e metálicas, com 17,29% ou R$ 9,899 bilhões.
“Nesse contexto, poderemos ver adiadas para 2017 as primeiras taxas positivas de crescimento da produção de embalagem que previmos para o quarto trimestre de 2016”, disse o economista responsável pelos números, Salomão Quadros, em nota enviada à imprensa.
A diretora Executiva da Abre, Luciana Pellegrino, explica que no valor bruto da produção entra a inflação industrial e outros custos, o que justifica o aumento. “Por isso medimos ao mesmo tempo a variação física da produção, ou seja, o que foi realmente produzido. Nosso objetivo é oferecer ao setor um termômetro do segmento e buscar um norte para ações na Indústria”, comenta.
Ainda de acordo com os dados disponibilizados pela Abre, o grau médio de utilização da capacidade ficou em 82,5% em 2015, com a geração de 216,024 mil postos de trabalho, um recuo de 4,97% na comparação com 2014, quando operou com 86,3% da capacidade.
Acesse o link e verifique os dados completos: Estudo Macroeconômico da Embalagem_Fev16
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