O crescimento das classes C e A e o consequente aumento de seus gastos com saúde oferece uma grande oportunidade para a indústria farmacêutica instalada no país e o setor de saúde em geral. A conclusão é de Augusto Sales, da consultoria KPMG, que participou nesta quinta 12 de encontro no Sindusfarma que discutiu as tendências locais e globais e o futuro do segmento.
O envelhecimento e o aumento do poder aquisitivo da população brasileira foram outros aspectos relevantes apontados por Sales para a definição das estratégias das empresas do setor nos próximos anos.
O evento que lotou o auditório do Sindusfarma foi aberto pelo vice-presidente da entidade, Nelson dos Santos Jr., e contou com palestras de outros sócios e diretores internacionais da KPMG, sobre temas como os modelos de rastreabilidade de medicamentos no Brasil e no mundo e os desafios do segmento de Life Sciences.
Fusões
Entre 2010 e 2014, a indústria farmacêutica realizou 87 operações de fusão e aquisição, segundo pesquisa da consultoria apresentada por Luis Motta. O pico da dinâmica aconteceu em 2012, quando foram registradas 25 operações envolvendo laboratórios nacionais e internacionais. No ano passado, foram 11. As fusões e aquisições no segmento de farmácias somaram 16 operações nesse período.
Chris Hardesty detalhou os grandes desafios para a implementação do modelo de rastreabilidade definido pela RDC nº 54, comparando-o com os sistemas adotados em outros países. “É um processo complexo e caro”, afirmou.
Medicamentos personalizados
Chris Stirling e Gerald Dunstan falaram das tendências globais do setor de Life Sciences, entre elas os medicamentos personalizados, os tratamentos de nicho, o comprometimento das empresas com os pacientes em todo o tratamento clínico, a crescente utilização dos canais digitais de comunicação e ações de fidelização de pacientes e familiares.
Fonte: http://sindusfarma.org.br/cadastro/index.php/site/ap_noticias/noticia/607
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