As questões que envolvem a saúde são sempre delicadas. Afinal, dizem respeito à vida de cada um de nós. É natural, portanto, que procedimentos terapêuticos despertem curiosidade. E, dentre eles, o processo de escolha dos medicamentos mais indicados para os tratamentos. Isso coloca em evidência o relacionamento entre médicos, pacientes e a indústria farmacêutica.

As ações promocionais da indústria farmacêutica têm a finalidade de informar os profissionais da saúde sobre as competências científicas e tecnológicas dos laboratórios, as características terapêuticas de seus produtos e o lançamento de novos medicamentos. Até porque os laboratórios estão proibidos de se comunicar diretamente com os pacientes.

Na prática diária, a troca de informações entre laboratórios e médicos é normal, legítima e útil para os profissionais e seus pacientes.

Visitas de propagandistas aos consultórios e convites para palestras e congressos são feitos com transparência, à luz do dia, e se orientam por princípios éticos indissociáveis tanto da prática médica como do desenvolvimento e da fabricação de medicamentos.

Esse procedimento é reforçado por compromissos firmados nos diversos Códigos de Conduta seguidos por empresas e entidades representativas da indústria farmacêutica.

Em linhas gerais, os códigos de conduta proíbem a oferta de incentivos de qualquer natureza para que médicos promovam, prescrevam ou comprem medicamentos.

Além da auto-regulamentação, a Resolução nº 96/2008, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), estabelece regras para a promoção, propaganda e publicidade de medicamentos e a relação da indústria farmacêutica com os profissionais da saúde.

Mas, independentemente das leis, há o zelo e o respeito da indústria farmacêutica para com os pacientes.

Os laboratórios farmacêuticos estão empenhados em descobrir e produzir medicamentos seguros e de qualidade e garantir que o seu consumo esteja baseado na divulgação de informações fidedignas e na avaliação isenta dos profissionais habilitados a prescrevê-los. Pois o negócio da indústria farmacêutica é vender saúde e qualidade de vida para a população brasileira.
  
(*) Nelson Mussolini é presidente executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma) e membro titular do Conselho Nacional de Saúde.

Fonte: http://sindusfarma.org.br/cadastro/index.php/site/ap_imprensas/imprensa/1589

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