O tempo para registro de medicamentos biológicos no Brasil caiu quase 100 dias no ano passado, segundo a Interfarma (associação que representa a indústria).
O intervalo médio diminuiu de 469 dias, em 2015, para 371 em 2016.
O prazo de aprovação depende da complexidade de cada produto, e é natural que haja uma melhora com o amadurecimento deste segmento, diz Pedro Bernardo, diretor da entidade.
“A Anvisa conseguiu trabalhar com mais agilidade, consideramos um fato positivo”, afirma.
O número de biológicos novos aprovados, no entanto, caiu de 19 para 14.
O movimento é semelhante ao ocorrido nos outros países. Nos Estados Unidos, a queda de aprovações foi de 45 para 22, em grande parte pelo menor número de pedidos, segundo a EY.
Os mercados americano e europeu investiram US$ 45,7 bilhões (R$ 145,3 bilhões) em pesquisa de biotecnologia em 2016, uma alta de 12% sobre 2015, aponta a consultoria.
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