A ABRE – Associação Brasileira de Embalagem, anunciou ontem os resultados do Estudo Macroeconômico da Embalagem “Desempenho da Indústria de Embalagens: fechamento do primeiro semestre de 2014 e as perspectivas para o segundo”.

Divulgado há 16 anos pela ABRE o estudo, coordenado pelo economista Salomão Quadros, Coordenador de Análises Econômicas do IBRE/FGV (Fundação Getúlio Vargas), revela que as perspectivas para o valor da produção do setor para 2014 são da ordem de R$ 56 bilhões, comparados aos R$ 51,8 bilhões gerados pela indústria em 2013.

Entre os dados revelados no estudo, está também o índice de desempenho da produção física de embalagem, que no primeiro semestre de 2014 variou negativamente em 0,73% em relação ao mesmo período de 2013. Esta queda está mais concentrada no segundo trimestre, quando a produção recuou em dois dos três meses.

Das cinco classes de materiais pertencentes ao setor de embalagens, apenas a Metálica apresentou saldo positivo: crescimento de 5,92% no semestre. As outras quatro apresentaram taxas negativas: Papel (-1,99%); Plástico (-1,39%), Vidro (-1,17%) e Madeira (-22,44%).

De acordo com o estudo, a indústria de Cosméticos, Perfumaria e Higiene Pessoal caiu em crescimento relação a 2013 – de 2,82 pontos percentuais para 0,60pp, de acordo com o estudo macroecômico da ABRE/FGV cuja fonte é o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas.

O Estudo aborda também os números das importações e exportações, índices de confiança, entre outros aspectos do setor. As exportações apresentam números negativos nos materiais: vidro (-7,50), plásticos (-9,35) e papel/papelão (-3,83) e crescimento em metálicas (35,47) e madeira (0,45).

“Em uma comparação, sem distinção por tipo de material, entre os desempenhos dos primeiros semestres, em 2013 em relação a 2012, o crescimento havia sido de 6,57%. Já entre no primeiro semestre de 2014, em relação ao primeiro de 2013, a variação é negativa, da ordem de -4,11%, um recuo considerável”, avalia Salomão.

Para esse ano, o cenário mais provável para o setor de embalagem é de estabilidade. “Os dados não revelam uma situação muito animadora ou otimista. Porém, temos que nos lembrar de que a indústria de embalagem é um retrato fiel e real da situação econômica do país ”, declara Quadros.

Fonte:http://www.cosmeticosbr.com.br/conteudo/noticias/noticia.asp?id=3643

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