O preço dos medicamentos subiu 4,7% no último ano. Com a alta, as famílias precisam de estratégias. A pesquisa e a comparação entre marcas ainda são a saída para tentar gastar menos. Além disso, há quem prefira os genéricos ou similares. Eles têm um preço menor e a eficácia é tão alta quanto os de marca, segundo especialistas.
O servidor público Advaldo Potêncio gasta muito com medicamentos. É que o filho dele, o Felipe, de 6 anos, precisa tomar 12 frascos de remédios por mês. O medicamento custa em torno de R$ 200 e pesa no orçamento da família. O jeito é procurar formas de economizar. “É a famosa pesquisa, vai numa farmácia, vai em outra”.
O pai explica que o Felipe tem epilepsia e não pode ficar sem os medicamentos nem um dia, já que tem crises convulsivas. “Não pode faltar de jeito nenhum porque se faltar ele dá crise e pode complicar mais ainda a situação dele”.
Se não dá para ficar sem remédio, além da boa pesquisa, outra forma é recorrer aos similares ou genéricos. O farmacêutico Raphael Lopes de Sousa garante que a eficácia desses medicamentos é tão alta quanto os de marca, a diferença é que, na maior parte dos casos, eles custam menos.
“Por lei, é uma medicação que precisa obrigatoriamente ter no mínimo 35% do valor abaixo do que é o medicamento de referência”, disse o farmacêutico.”
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