O Brasil não está na lista de 95 países incluídos no acordo assinado nesta terça-feira entre a Pfizer e a Medicines Patent Pool, organização de saúde pública apoiada pela Organização das Nações Unidas (ONU), que terão acesso a um antiviral utilizado contra covid-19 produzido por fabricantes de medicamentos genéricos, sem pagar royalties.
A escolha dos países se deu a partir de critérios de classificação de riqueza. Só terão direito de acesso ao medicamento, sem a necessidade de pagamento de royalties para a Pfizer, as nações classificadas como baixa renda, baixa-média renda e alta-média renda.
Entre os 95 países beneficiados, estão Angola, Bolívia, Haiti, Paquistão e Venezuela.
“Isso [o acordo] inclui todos os países de renda baixa e média-baixa e alguns países de renda média-alta na África Subsaariana, bem como países que fizeram a transição do status de renda média-baixa para média-alta nos últimos cinco anos”, detalhou a companhia em comunicado.
Cerca 53% da população mundial está coberta pelos termos do acordo.
No caso do Brasil, a patente do composto utilizado no antiviral foi requerida em 6 de agosto deste ano.
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