O grande varejo farmacêutico nacional consolidou sua posição de destaque na economia nacional ao encerrar o ano de 2021 com faturamento acima de R$ 67,5 bilhões, valor 16,04% superior ao do ano anterior. Dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), que integra as 26 maiores empresas do setor, mostram que foi o maior avanço percentual desde 2011, quando atingiu 19,4%.
As grandes redes avançaram 11,14% e 8,8% nos dois anos anteriores. Sérgio Mena Barreto, CEO da entidade, comenta: “A pandemia acelerou a inovação digital e a relevância das farmácias como polos de atenção primária em saúde. Mas a transformação do segmento com foco na assistência farmacêutica e em uma jornada de consumo mais amigável e multicanal já vêm fundamentando nossas operações ao longo dos últimos anos”.
Destaques
O grande destaque do ano foram os medicamentos isentos de prescrição (MIPs). Com receita de R$ 13,05 bilhões, a categoria foi a que mais cresceu em percentual – 22,89%. As operações de delivery e e-commerce seguem em ascensão, tendo ultrapassado R$ 2,78 bilhões, o equivalente a uma alta de 56,77%.
Tíquete médio
O consumidor das farmácias possibilitou uma expressiva evolução no tíquete médio, que saltou de R$ 65,78 para R$ 71,88. “O cliente de hoje encontrou no varejo farmacêutico um canal realmente capaz de satisfazê-lo em todas as suas necessidades de saúde, bem-estar e conveniência. Tanto que reforçamos a operação online, mas sem deixar de lado o investimento na maior capilaridade física”, diz Mena Barreto.
Confira um comparativo entre os dois últimos anos.
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