Durante o MAT 08/2023, que representa o período de agosto de 2022 a agosto de 2023, as classes A e B apresentaram as maiores quedas no consumo de medicamentos, com -0,9% e -0,1%, respectivamente. Já a classe C sustentou o crescimento, com um crescimento de 2,3%. Nos Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs), todas as classes tiveram queda no consumo no período, representando uma queda geral de 4,7%.
Já nos medicamentos de prescrição, todas as classes tiveram alta no consumo, liderado pela classe C, com um aumento de 3%, crescendo no total, 2,2%.
Isso é o que mostra uma pesquisa do Close-Up International.
“As vitaminas contribuíram de forma absoluta, com 28,7% de toda a queda em unidades. Totalizando, os MIPs tiveram 92,2% de contribuição em toda a queda. A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), com 3,8%, e a Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), com 7,8%, sustentaram a maior parte do crescimento em unidades enquanto outras redes e outros associativistas impactaram negativamente”, explicou o vice-presidente LATAM do Close-Up International, Paulo Paiva.
A pesquisa também mostrou que as cidades de pequeno porte continuam sendo o combustível para o crescimento do mercado. Os municípios de 20 a 50 mil habitantes cresceram 3,6% no consumo de unidades de medicamentos, enquanto nas cidades com mais de 1 milhão de habitantes o consumo caiu 0,1%.
“As cidades de pequeno porte ainda representam muito espaço para alinhar seu perfil de consumo de produtos do canal farma, comparado com os demais perfis”, conta Paiva, destacando que ainda existe uma grande oportunidade de crescimento.
Isso porque, no número de unidades compradas por habitante, nas cidades de até 20 mil pessoas, esse número é de 21,9, enquanto nas cidades com mais de 1 milhão de habitantes, esse número é de 33,9.
Fonte: https://guiadafarmacia.com.br/exclusivo-mercado-de-medicamentos-tem-baixo-crescimento-em-2023/
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