Levantamento da consultoria IQVIA revelou que o varejo farmacêutico brasileiro atingiu a marca de 4,89 bilhões de unidades comercializadas nas farmácias de janeiro a novembro deste ano, contra 4,71 bilhões do período anterior, um crescimento de 3,91%. O estudo listou os dez medicamentos mais vendidos em 2021, considerando redes, farmácias independentes, atacadistas, farmácias online.
O antidiabético Glifage XR, da Merck, ocupa a primeira colocação com 81,9 milhões de unidades vendidas, um crescimento de 17,36%. O resultado foi estimulado pelo lançamento, no ano passado, de uma nova versão do remédio – que se tornou a primeira combinação de cloridrato de melformina e gliclazida em um comprimido único e de duração prolongada.
Em segundo lugar vem o Neosoro AD, da Neo Química, com 69,6 milhões, alta de 11,05%. Do mesmo laboratório, a Losartana Potássica MG está na terceira posição com 49,7 milhões, volume 3,51% superior ao do período anterior.
A polêmica ivermectina, da Vitamedic, chegou a ser vice-líder em número de transações até meados deste ano, mas termina 2021 em quarto. Prescrito principalmente como um antiparasitário, o medicamento foi fortemente influenciado pela associação à eficiência no combate à Covid-19, tese que nunca foi comprovada. Com 45,4 milhões de unidades, a demanda pelo remédio teve alta de 21,43%
Fonte: https://panoramafarmaceutico.com.br/os-10-medicamentos-que-lideraram-vendas-nas-farmacias-em-2021/
Deixe um comentário