A Proclinical realizou um ranking destacando os maiores faturamentos da indústria farmacêutica. Mesmo com o arrefecimento da Covid-19, laboratórios que trabalharam com vacinas e medicamentos para a doença seguem protagonistas no setor.
Outro ponto que impactou a seleção foram as patentes. Empresas elencadas no ranking perderam a exclusividade de medicamentos e já sentiram o baque da concorrência com biossimilares e genéricos.
Confira os maiores faturamentos da indústria farmacêutica
Pfizer lidera com folga
Mesmo com uma demanda menor pela vacina contra a Covid-19, a Pfizer segue na liderança do ranking com uma boa distância para a segunda colocada. Com US$ 100,33 bilhões (R$ 505, 66 bilhões), a receita do laboratório é quase o dobro do montante da Abbvie – US$ 58,05 bilhões (R$ 292,57 bilhões).
Na sequência, o páreo fica mais duro. A diferença entre a segunda e a décima colocada não passa do patamar de US$ 20 bilhões (R$ 100,8 bilhões).
Imunizantes puxaram para cima, patentes jogaram para baixo
Enquanto as vacinas tiveram um papel importante para auxiliar o ganho de receita das farmacêuticas, a perda de patentes segurou o avanço de muitos players do setor.
Pfizer, AstraZeneca e GSK foram os laboratórios que apresentaram o crescimento mais considerável, todos na casa dos dois dígitos. A primeira e a terceira tiveram como motor o mercado de vacinas, enquanto a segunda baseou seu avanço no recorde de 34 aprovações de novos tratamentos.
A receita da Bristol-Myers Squibb permaneceu estagnada em comparação com 2022. O motivo: a perda da exclusividade do Revlimid, que já havia visto suas vendas caírem 22% entre 2021 e o ano passado.
A Novartis foi a única companhia que registrou queda no período. Além de finalizar o spin-off da Sandoz, a farmacêutica também viu as vendas de suas seis principais marcas sofrerem redução.
Fonte: https://panoramafarmaceutico.com.br/maiores-faturamentos-da-industria-farmaceutica/
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