De acordo com o índice calculado pela Fipe, com base em dados da Bionexo, o preço de medicamentos vendidos a hospitais caiu 7,08% em 2023. Essa é a primeira vez que uma retração foi registrada. As informações são do O Dia.

Criado em 2015, o Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H) nunca havia registrado um recuo nos preços no recorte anual. Trazendo para o recorte mensal, essa foi a oitava queda seguida.

Em dezembro, os remédios ficaram 0,14% mais baratos para os hospitais. Os fármacos utilizados em tratamentos voltados ao aparelho geniturinário foram os com maior diminuição (-3,13%).

Preço de medicamentos caiu como reflexo do pós-pandemia 

Para o economista e pesquisador responsável pelo indicie, Bruno Oliva, a normalização do mercado no pós-pandemia justifica o recuo nos preços. Segundo ele, houve uma “valorização expressiva” em alguns itens, que vêm se normalizando nos últimos meses.

Outros fatores que influenciaram a queda foram a normalização da cadeia produtiva e as quedas no preço de combustíveis e frete e também na cotação do dólar.

Preço menor, desabastecimento maior 

Se o preço de medicamentos vive um viés de queda, ainda existem muitos remédios que convivem com o desabastecimento. Mais precisamente, ao menos 48.

Quem aponta a ausência desses itens nas farmácias de alto custo é o Movimento Medicamento no Tempo Certo. Segundo eles, mais de 5,3 mil pacientes relataram dificuldade para acessar seus tratamentos no período.

Do montante total, 26 medicamentos são de responsabilidade da esfera Federal e os 22 restantes, da esfera estadual.

Fonte: https://panoramafarmaceutico.com.br/preco-de-medicamentos-primeiro-recuo/

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