Prever quais serão os medicamentos líderes de vendas em 2026 parece um desafio intransponível, menos para especialistas da indústria farmacêutica. A consultoria Evaluate Pharma ouviu analistas e chegou ao número mágico de US$ 1,4 trilhão. Esse é o montante que os remédios de prescrição devem movimentar globalmente daqui a quatro anos.
Na comparação com o período pré-pandemia, a ampliação do volume de negócios da categoria Rx é de 7,2%. E se as previsões estiverem corretas, os dez medicamentos líderes em 2026 puxarão o crescimento, com alta de 13,1% na demanda.
O mercado é unânime ao apostar que o Keytruda não só assumirá a liderança, com US$ 24,9 bilhões, como terá o dobro do faturamento do segundo colocado. O medicamento da MSD é utilizado no tratamento de uma série de tumores, como pele, pulmão e rim. Atualmente, ocupa a segunda colocação em vendas globais.
Dois fármacos da Bristol Myers-Squibb (BMS) completam as três primeiras posições, incluindo o anticancerígeno Opdivo e o anticoagulante Eliquis – ambos com crescimento estimado em 6,8%. Já a Pfizer é a farmacêutica que mais tende a avançar no ranking, subindo do 10º para o 6º lugar com o Ibrance, usado no combate ao câncer de mama.
A Sanofi, por sua vez, saiu do top 10 mas deve ressurgir na oitava colocação. O Dupixent, voltado ao tratamento da dermatite atópica, tem previsão de faturar US$ 9,4 bilhões e conter a crescente concorrência do rival Lebrikizumab, da Eli Lilly. O remédio foi alvo de uma recente decisão judicial no Brasil, que exigiu do SUS seu fornecimento aos pacientes, em função das restrições de acesso – o custo gira em torno de R$ 12 mil.
O Trikafta, principal remédio para fibrose cística do portfólio da Vertex, também entra na lista após a aprovação do Food and Drug Administration (FDA), em outubro do ano passado. Além disso, é o que tende a registrar o maior incremento percentual – 54,3%, movimentando US$ 8,7 bilhões.
Fonte: https://panoramafarmaceutico.com.br/os-medicamentos-lideres-em-2026/
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