A projeção é do Sindusfarma e da Abrafarma, com base nas regras de reajuste anual
O reajuste anula no preço dos medicamentos deve ser de 4,5% em 2024, a partir de abril. A projeção é do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos) e da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), com base nas regras de reajuste anual.
Pela legislação em vigor, o reajuste acontece todos os anos no começo de abril. O percentual é definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), considerando a inflação acumulada, além de outros indicadores do setor.
Em 2023, o reajuste anual foi de 5,6%.
“De acordo com a lei, a recomposição anual de preços definida pelo governo pode ser aplicada neste ano, a partir de 31 de março, em cerca de dez mil apresentações de medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro”, informa o Sindusfarma.
O reajuste, porém, não costuma ser automático nem imediato. O setor argumenta que concorrência entre as empresas ajuda a regular os preços, já que o mesmo princípio ativo é vendido por vários fabricantes e lojistas.
“É importante o consumidor pesquisar nas farmácias e drogarias as melhores ofertas dos medicamentos prescritos pelos profissionais de saúde”, afirma o presidente executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini. “Dependendo da reposição de estoques e das estratégias comerciais dos estabelecimentos, aumentos de preço podem demorar meses ou nem acontecer”.
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