Levantamento do portal Pharmaceutical Executive listou o ranking anual das maiores biofarmacêuticas do mundo, de acordo com as vendas de medicamentos de prescrição nos últimos 12 meses até setembro.
A Roche lidera o estudo, com US$ 47,5 bilhões. O movimento teve como principais estímulos o Avastin e o Ocrevus, voltados respectivamente para o combate ao câncer e à esclerose múltipla. A comercialização dos recém-lançados Tecentriq, Perjeta e Kadcyla, na área de oncologia; e o Hemlibra, para hemofilia, também impulsionou os resultados.
Há dois anos, a farmacêutica suíça desbancou da primeira colocação a Pfizer. O laboratório norte-americano foi campeão em vendas entre 2015 e 2018, mas agora figura apenas no oitavo lugar, embora seja uma das cinco empresas com mais gastos em pesquisa & desenvolvimento. Pelo papel de destaque que a companhia assumiu na produção de vacinas contra a Covid-19, o mercado já projeta uma recuperação.
Influência da pandemia
A pandemia serviu de alavanca para os indicadores da Roche, devido aos seus testes de diagnóstico do novo coronavírus. No entanto, o maior avanço percentual em relação aos 12 meses anteriores (44%) ficou por conta da norte-americana AbbVie, que não forneceu nenhum medicamento relacionado à Covid-19.
A farmacêutica ainda colhe os bons frutos do remédio para imunologia Humira, responsável por cerca de 45% das vendas totais da companhia e cuja patente expira em 2023. A AbbVie espera que seus medicamentos de próxima geração, Skyrizi, para psoríase; e Rinvoq, para artrite reumatoide, ajudem a preencher a lacuna pós-patente.
Outra representante da Suíça, a Novartis, figura na segunda posição com os medicamentos Gilenya (esclerose múltipla) e Entresto (insuficiência cardíaca). A Johnson & Johnson, também desenvolvedora de uma vacina contra a Covid-19, ficou em segundo lugar em gastos com P&D e em quarto no ranking geral.
Fonte: https://panoramafarmaceutico.com.br/saiba-quem-lidera-a-area-de-prescricao-entre-as-farmaceuticas/
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