Você já parou para pensar como é feito um medicamento genérico? Para que os efeitos sejam iguais, é necessária a chamada bioequivalência. Mas você sabe o que é isso?

Não basta produzir um remédio com o mesmo princípio ativo de um já existente para que eles sejam iguais. Todos os compostos, até mesmo um aromatizante inserido na fórmula, alteram a reação e o efeito em nosso organismo. É aí que entra a bioequivalência.

Alguns estudos, que não precisam de um número elevado de voluntários, conseguem determinar a bioequivalência de um medicamento. Para poder ser comercializado como genérico, o fármaco deve apresentar apenas diferenças mínimas na velocidade e no volume de liberação na corrente sanguínea.

Mesmo que a imagem de medicamento genérico possa ficar um pouco restrita a medicações de via oral, todo tratamento com fármaco está sujeito a uma versão similar. Qualquer versão derivada deve provar sua bioequivalência ante a referência.

Mas os medicamentos de marca também precisam comprovar bioequivalência. No caso de um lançamento de uma nova versão; seja em uma nova apresentação, dosagem, ou até mesmo se contar com um novo aromatizante na fórmula, serão necessários estudos.

Na maioria dos casos, um medicamento de marca pode ser substituído tranquilamente por um genérico. Mas em algumas situações, a mudança só pode ser indicada por um profissional da saúde.

A varfarina (Marevan) e fenitoína (Hidantal), por exemplo não podem substituídos por genéricos. Isso se dá porque, mesmo que a bioequivalência exista, as diferenças mínimas presentes de um produto para o outro podem interferir no tratamento.

Outro ponto a ser levado em conta é a possibilidade de alergias. Por vezes, um princípio inativo (como o exemplo do aromatizante) não modifica o efeito do medicamento, mas o paciente pode apresentar uma reação alérgica.

Fonte: https://panoramafarmaceutico.com.br/2021/03/03/voce-sabe-o-que-e-bioequivalencia/

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