A rastreabilidade e o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM) tornam-se lei em abril de 2022, mas ainda cercam de dúvidas indústrias farmacêuticas, distribuidoras e dispensadores. Para orientar o setor sobre a nova norma e detalhar o como a rastreabilidade é parte vital de toda cadeia de suprimentos frente à necessidade global de segurança do paciente, a rfxcel realiza um webinar gratuito no próximo dia 17 de novembro (quarta-feira).
O evento destina-se a todos os envolvidos no setor da saúde, desde órgão reguladores, passando pelo fabricantes, distribuidores, atacadistas e dispensadores (grande varejo farma ou não) de medicamentos. O webinar é dedicado a profissionais de qualidade, logística, regulatório, industrial, produção e tecnologia. O credenciamento deve ser feito até o dia 15 de novembro, pelo link Tudo o que você precisa saber sobre rastreabilidade de medicamentos.
“A rastreabilidade controla em tempo real o histórico, a localização e a trajetória de um produto ou lote, de ponta a ponta em toda a cadeia de suprimentos. As empresas com seguem acompanhar a trajetória e a exata localização de seus produtos, a qualquer momento, o que propicia um expressivo aumento da segurança e do controle de medicamentos não só para fabricantes e importadores, mas também para distribuidores, clínicas, hospitais e pacientes”, observa Thiago Alegreti, diretor comercial LATAM da rfxcel e responsável pela condução do evento.
Segundo ele, tais medidas, aceitas internacionalmente, permitirão ao Brasil proteger a população contra problemas relacionados à falsificação de remédios e roubo de cargas. “Porém, a rastreabilidade impõe uma série de desafios e investimentos, demandando pelo menos seis meses de implementações”, completa.
O que prevê a nova lei?
A nova legislação contempla o monitoramento da rota dos remédios de ponta a ponta – da indústria farmacêutica até a chegada nas mãos do consumidor. Segundo a Instrução Normativa (IN) da Anvisa, 5% dos lotes deverão estar enquadrados na legislação até outubro, 10% até novembro e o restante em abril do próximo ano. As regras estendem-se a toda a cadeia – incluindo laboratórios, distribuidoras de medicamentos e redes varejistas.
“Hoje a tecnologia permite rastrear da matéria-prima da origem até a chegada da caixinha do medicamento na casa do consumidor. No caminho, identifica se o produto encomendado foi impactado por alguma limitação imposta por exportadores ou outro problema de abastecimento em escala global”, exemplifica. “Isso contribui para diminuir riscos de falsificações, roubos de cargas e até problemas de falta de estoque e ruptura”, completa.
Para as empresas em dúvidas sobre a complexidade da adaptação à rastreabilidade, Alegreti enumera seis perguntas essenciais:
- Você produz, importa ou movimenta medicamentos sob prescrição em território brasileiro?
- Você atua como CMO de medicamentos sob prescrição para outra organização?
- Seu negócio envolve distribuição de medicamentos sob prescrição?
- Possui plantas produtivas elegíveis para a serialização?
- Já definiu um plano de aquisição para software e equipamentos de serialização e rastreabilidade?
- Como está o cronograma de implementação de serialização e de envio de relatórios regulatórios para a Anvisa?
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