Classe C, D e E aumenta consumo em higiene e beleza, revela pesquisa da PwC e Instituto Locomotiva
A pesquisa “Mercado da Maioria – Como a Força da População de Baixa Renda Está Transformando o Setor de Varejo e Consumo no Brasil”, realizada pela PwC Brasil em parceria com o Instituto Locomotiva, revela um crescimento significativo no consumo da categoria de Higiene e Beleza entre as classes C, D e E.
Segundo o estudo, 56% dos consumidores dessas classes aumentaram suas compras nessa categoria nos últimos dez anos, e 41% planejam consumir ainda mais no futuro. O segmento de Higiene e Beleza ocupa o segundo lugar em termos de crescimento entre as 13 categorias analisadas.
Com um mercado potencial estimado em mais de 91 milhões de consumidores, o segmento de Higiene e Beleza também se destaca como o segundo maior entre os que pretendem aumentar seu consumo nos próximos dez anos.
Ênfase em ESG
A pesquisa também destaca que esta é a categoria mais associada a questões de ESG (ambientais, sociais e de governança) entre os consumidores de baixa renda. Para 49% dos entrevistados, a escolha da marca está ligada a causas ambientais, 42% consideram causas sociais e 43% estão atentos a causas de diversidade.
Os dados indicam que os consumidores das classes C, D e E estão cada vez mais dispostos a evitar marcas que não se alinham com temas socioambientais e têm expectativas elevadas em relação às empresas de Higiene e Beleza nesses aspectos.
Um exemplo claro é que 31% dos participantes da pesquisa afirmaram que deixariam de comprar de marcas de Higiene e Beleza se estas fossem associadas a atitudes preconceituosas ou a falta de responsabilidade ambiental.
Metodologia
O mercado das classes C, D e E, conhecido como mercado da maioria, representa 76% da população brasileira e é responsável por quase metade do consumo do país.
A pesquisa foi conduzida com mais de 2,3 mil pessoas e incluiu também entrevistas em vídeo com líderes de grandes empresas dos setores de varejo e consumo.
Fonte: https://cosmeticinnovation.com.br/categoria-hpc-e-consumida-por-56-da-populacao-de-baixa-renda/
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