A cesta de OTC (medicamentos de venda livre) fechou os últimos 12 meses com uma desaceleração no Brasil. Foram alcançados 42 milhões de domicílios, contra 42,5 milhões no período anterior. Segundo a Kantar, isso ocorreu mesmo com queda de 1,6% dos clientes casuais, que entraram na categoria em picos de doenças, como pandemia de Covid-19 e epidemia de Dengue. O desempenho ainda é sustentado pelos clientes que compram em maior intensidade, chamados de Heavy. O grupo representou 49% do valor da cesta nos últimos 12 meses e movimentou US$ 3,2 bilhões no mercado. Os multivitaminas e antigripais passaram a ocupar a maior fatia dentro da cesta, com 43% do valor.
Canais
A farmácia é o principal canal de entrada de OTC nos lares, com 62,8% de penetração e 34% das ocasiões exclusivas de compra. Além disso, os clientes vêm alternando compras online e offline – 2,2% são realizadas no digital. Os sites e aplicativos de varejistas têm conquistado o espaço do WhatsApp. Nos últimos 12 meses, a proporção foi de 44,8% para 48,8%, respectivamente. No período anterior estudado pela Kantar, era de 30,8% para 62,1%.
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