O setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos registrou superávit de US$ 7,9 milhões entre janeiro e junho, o que representa queda de 69% ante o resultado da balança comercial do mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (19) pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec).
A Abihpec avalia que o desempenho no período foi positivo, “mesmo com impactos da agenda geopolítica regional” que resultaram na queda de exportações. As vendas externas do setor somaram US$ 431,6 milhões no primeiro semestre, recuo de 3,1% em relação ao mesmo intervalo de 2023.
A Abihpec destaca que o México alcançou o posto de principal mercado de exportação brasileira neste ano, considerando a queda de compras da Argentina em razão do “movimento muito pontual e diretamente relacionado à crise” no país vizinho. O presidente-executivo da Abihpec, João Carlos Basilio, afirma que a recuperação da demanda no país é “fundamental para a retomada das exportações brasileiras”.
No mês de junho, especificamente, as importações caíram em razão da chamada “operação padrão” da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que ampliou em mais de vinte dias os prazos para liberação de licenças.
Já as importações no primeiro semestre avançaram 0,9% no comparativo anual, para US$ 423,7 milhões. Com isso, a corrente de comércio internacional movimentou US$ 855,3 milhões nos seis primeiros meses deste ano, queda de 1,1% no comparativo anual. As categorias recordistas em exportação foram produtos para cabelos, que somaram US$ 106,5 milhões em negócios, seguidos por sabonetes (US$ 75,2 milhões) e produtos de higiene oral (US$ 50,4 milhões).
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