Analistas projetam ainda que 41% dos indivíduos com diabetes e quase um quarto dos com obesidade não diabética estarão tomando algum desses medicamento em sete anos
As gigantes Novo Nordisk e a Eli Lilly terão concorrência no lucrativo mercado de medicamentos para obesidade. Segundo estimativas de analistas da Morningstar e da Pitchbook, 16 novos remédios serão lançados até 2029. As informações são da Reuters.
O relatório prevê que, até 2031, os recém-chegados comandarão US$ 70 bilhões (aproximadamente R$ 394 bilhões) do ecossistema dos antagonistas de GLP-1 (Glucagon-like Peptide-1). No mesmo período, os tratamentos para perda de peso de modo geral se expandirão para US$ 200 bilhões (R$ 1,1 trilhão).
Morningstar e Pitchbook projetam ainda que 41% dos indivíduos com diabetes e quase um quarto dos com obesidade não diabética estarão tomando algum desses medicamento em sete anos.
A reportagem da Reuters aponta ainda que essa classe enfrenta muitas críticas por conta dos altos custos associados. Contudo, com novos entrantes, a conta deverá baixar.
Na lista de potenciais candidatos estão produtos das farmacêuticas Roche, Amgen, Pfizer, AstraZeneca, Boehringer Ingelheim, Zealand Pharma, Structure Therapeutics, Viking Therapeutics e Altimune.
Aquisições
Segundo relatório, os analistas também esperam aquisições significativas por grandes empresas farmacêuticas no setor de obesidade nos próximos 18 meses, visando negócios menores.
Possíveis alvos são Metsera, apoiada pela Arch Venture Partners, e Hercules, apoiada pela Bain Capital. Empresas privadas como NodThera, Corteria e Diasome têm mais de 50% de chance de serem adquiridas, segundo a Reuters.
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