Queda de 7,1%, ante o mês anterior. No acumulado dos cinco meses no ano houve crescimento de 2,3%, e somou US$ 138,81 bilhões.

Em maio de2024, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações caíram -7,1% e somaram US$ 30,34 bilhões. As importações cresceram 0,5% e totalizaram US$ 21,80 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 8,53 bilhões, com queda de -22,3%, e a corrente de comércio diminuiu -4,1%, alcançando US$ 52,14 bilhões, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior, do Miistério do Desenvolvimento,Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

No acumulado dos cinco meses de 2024, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 2,3% e somaram US$ 138,81 bilhões. As importações cresceram 1,8% e totalizaram US$ 102,92 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 35,89 bilhões , com crescimento de 3,9%, e a corrente de comércio registrou aumento de 2,1%, atingindo US$ 241,73 bilhões.

Exportações — Em maio de 2024, o desempenho dos setores foi o seguinte: queda de -18,5% em Agropecuária, que somou US$ 7,51 bilhões; crescimento de 13,8% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 7,72 bilhões e, por fim, queda de -9,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 14,98 bilhões. A combinação destes resultados levou a queda do total das exportações.

A retração das exportações foi puxada, principalmente, pela queda nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce (-31,4%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-33,5%) e Soja (-28,9%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-37,6%), Minério de ferro e seus concentrados (-16,6%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-41,8%) na Indústria Extrativa ; Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-37,5%), Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-18,4%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-54,7%) na Indústria de Transformação.

Os seguintes produtos registraram aumento nas vendas: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (272,9%), Café não torrado (73,0%) e Algodão em bruto (303,4%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (115,5%), Minérios de metais preciosos e seus concentrados ( 35,7%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 35,9%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços ( 13,3%), Celulose (47,9%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (52,6%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no ano — No acumulado de janeiro a maio 2024, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: queda de -9,4% em Agropecuária, que somou US$ 31,71 bilhões; crescimento de 22,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 35,83 bilhões e, por fim, estabilidade de 0,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 70,61 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas nos seguintes produtos: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (18,9%), Café não torrado (49,6%) e Algodão em bruto (248,3%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (13,8%), Minérios de cobre e seus concentrados (28,7%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (31,2%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (27%), Açúcares e melaços (81,2%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (11,2%) na Indústria de Transformação.

Embora o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Trigo e centeio, não moídos (-20,1%), Milho não moído, exceto milho doce (-44,2%) e Soja (-17,9%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-34%), Minérios de níquel e seus concentrados (-14,7%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-39,2%) na Indústria Extrativa ; Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-11,2%), Gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado (-62,2%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-26,9%) na Indústria de Transformação.

Importações — Em maio de 2024, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 53,4% em Agropecuária, que somou US$ 0,51 bilhões; crescimento de 12,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,70 bilhões e, por fim, queda de -1,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 19,46 bilhões. A combinação destes resultados motivou ao aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos ( 66,0%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (50,2%) e Soja ( 138.712,0%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) ( 26,7%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 12,1%) e Gás natural, liquefeito ou não (278,4%) na Indústria Extrativa ; Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários ( 32,2%), Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (33,2%) e Veículos automóveis de passageiros (85,4%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Cevada, não moída (-27,7%), Café não torrado (-96,6%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-18,7%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados ( -99,3%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (-10,0%) e Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-52,8%) na Indústria Extrativa ; Coques e semi-coques, incluindo resíduos de hulha, de linhita ou de turfa, e carvão de retorta (-72,9%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-23,3%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (-16,9%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano — Nos cinco meses de 2024, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: crescimento de 22,6% em Agropecuária, que somou US$ 2,44 bilhões; retração de -5,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 7,10 bilhões e crescimento de 2,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 92,67 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das importações.

Esta conjuntura de crescimento nas importações foi influenciada pelo crescimento das compras dos seguintes produtos: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (61,4%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (36,3%) e Soja (396,1%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (10,9%), Outros minerais em bruto (2,1%) e Gás natural, liquefeito ou não (80,1%) na Indústria Extrativa ; Outros medicamentos, incluindo veterinários (14,1%), Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (22,3%) e Veículos automóveis de passageiros (59,4%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Cevada, não moída (-15,6%), Cacau em bruto ou torrado (-7,5%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-15,7%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (-100%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-28,6%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-4%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (-12%), Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (-23,2%) e Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-31,3%) na Indústria de Transformação.

Principais Parceiros Comerciais: Argentina — As exportações para a Argentina, no mês de maio de 2024, caíram -42,7% e somaram US$ 1,10 bilhões. As importações diminuíram -3,9% e totalizaram US$ 1,12 bilhões. Logo, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou déficit de US$ -0,02 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -28,1% alcançando US$ 2,21 bilhões.

No período acumulado de janeiro a maio de 2024, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para a Argentina caíram -33,1% e atingiram US$ 5,00 bilhões. As importações cresceram 1,2% e chegaram US$ 5,06 bilhões. Com isto, neste período, a balança comercial para este país apresentou saldo negativo de US$ -0,06 bilhões e a corrente de comércio reduziu-se em -19,4% totalizando US$ 10,07 bilhões.

China, Hong Kong e Macau — As exportações para a China, Hong Kong e Macau no mês de Maio/2024, caíram -7,9% e somaram US$ 9,83 bilhões. As importações aumentaram 1,5% e totalizaram US$ 4,69 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial apresentou superávit de US$ 5,14 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -5,1% alcançando US$ 14,51 bilhões.

No período de janeiro a maio de 2024, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para China, Hong Kong e Macau cresceram 4,5% e atingiram US$ 43,01 bilhões. As importações cresceram 11,9% e totalizaram US$ 23,82 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial apresentou superávit de US$ 19,19 bilhões e a corrente de comércio expandiu-se em 7,0% somando US$ 66,83 bilhões.

Estados Unidos — As exportações para os Estados Unidos, em maio de 2024, cresceram 3,2% e somaram US$ 3,30 bilhões. As importações aumentaram 3,1% e chegaram a US$ 3,81 bilhões. Assim, a balança comercial com este parceiro comercial resultou num déficit de US$ -0,51 bilhões e a corrente de comércio registrou aumento de 3,2% alcançando US$ 7,11 bilhões.

No acumulado de Janeiro/Maio 2024, em relação ao mesmo período do ano anterior, as exportações para os Estados Unidos cresceram 14,2% e atingiram US$ 16,01 bilhões. As importações caíram -3,4% e totalizaram US$ 16,12 bilhões. Dessa forma, neste período, a balança comercial para este país apresentou déficit de US$ -0,11 bilhões e a corrente de comércio aumentou 4,6% chegando a US$ 32,13 bilhões.

União Europeia — As vendas para a União Europeia, cresceram 23,1% e chegaram US$ 4,83 bilhões. As importações aumentaram 6,0% e totalizaram US$ 4,31 bilhões. Assim, a balança comercial com este bloco resultou num superávit de US$ 0,52 bilhões e a corrente de comércio aumentou 14,4% alcançando US$ 9,14 bilhões.

No período acumulado de janeiro a maio 2024, em relação a igual período do ano anterior, as exportações para a União Europeia cresceram 1,7% e atingiram US$ 19,19 bilhões. As importações caíram -2,3% e totalizaram US$ 19,47 bilhões. Consequentemente, neste período, a balança comercial com este bloco comercial apresentou déficit de US$ -0,27 bilhões e a corrente de comércio diminuiu -0,3% somando US$ 38,66 bilhões.
 
 
 Fonte: https://www.revistafatorbrasil.com.br/2024/06/07/balanca-comercial-brasileira-registra-superavit-de-us-853-bi-em-maio-diz-secex-mdic/

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