1 – Há quanto tempo a Elizabeth Arden vem retomando o mercado brasileiro?
Tínhamos anteriormente distribuidores locais, mas como o Brasil é um grande player global, resolvemos abrir a filial do Brasil para nos dedicarmos a essa operação.
A empresa foi constituída oficialmente no segundo semestre de 2012. Fizemos a transição, ficando com o estoque que havia no país e a partir de Fevereiro de 2013 nos tornamos filial da marca, que comercializa e distribui seus perfumes.
2 – A empresa apresentou seus resultados do segundo trimestre fiscal de 2013 no dia 5 apontando um forte crescimento de vendas na China, e aqui no Brasil, a empresa já contabiliza resultados? É possível saber seu desempenho em perfumaria?
O consumidor chinês foca muito em linhas de tratamento e, assim como estamos empreendendo um trabalho muito forte no Brasil, também fizemos um trabalho muito grande na China para atender às expectativas das consumidoras locais. Não divulgamos números, mas posso dizer que no Brasil a empresa praticamente dobrou seu faturamento em perfumaria, único segmento que estamos trabalhando neste primeiro momento.
3 – As vendas líquidas de maquiagem da Elizabeth Arden também aumentaram durante os primeiros seis meses do ano fiscal de 2013 – 6% (a câmbio constante)na China. O mercado brasileiro vive um forte desenvolvimento em maquiagem. A marca tem a intenção de trazer para o país os seus produtos para o segmento?
Nesse primeiro momento de abertura da filial brasileira, o foco da empresa está em fragrâncias, seguindo o crescimento do mercado brasileiro nesse segmento.
Além disso, a empresa prefere fazer as coisas com calma e cuidado. É preciso uma introdução muito bem estudada para esse segmento no mercado brasileiro. Temos que entender a consumidora e o mercado brasileiro de maquiagem para trazer nossos produtos de acordo com a demanda, gosto e tipo de pele.
4 – O lançamento desta semana Viva la Juicy Noir marcou a sua presença no país como General manager para o Brasil. Desde quando você atua na Elizabeth Arden e qual é o seu back ground antes da marca?
Sou funcionaria da Elizabeth Arden desde Novembro de 2012, mas iniciei na filial brasileira como general manager no início de 2013, com todas as operações de pré abertura de empresa passando por mim. Tenho 12 anos de experiência no setor cosmético, na área de terceirização.
Meu back ground é financeiro e comercial, no start up de empresas nacionais. Tenho ainda cinco anos de experiência no setor jurídico e mais 5 anos no setor de consultoria, em empresas como Weckerle, Porche AG consultoria, empresa alemã do grupo Poerche, onde também fiz start up.
5 – Quantos pontos de venda a Elizabeth Arden tem no Brasil atualmente?
No total 1500 pontos de venda, mas temos marcas que pedem distribuição seletiva, como Juice Couture, que têm em torno de 60 pontos de venda.
6 – A propósito BCBGMAXAZRIA Group está lançando novas fragrâncias no Brasil com a Elizabeth Arden. Porque este nome e que parceria é essa?
O BCBGMAXAZRIA Group é um grupo para o qual temos as licenças de seus perfumes no mundo. O nome é um acrônimo para Bom Chique Bom Genre, que português significa algo como pessoas cool.
7 – E os Spas Red Door que estão em várias partes do mundo. Chegarão ao Brasil?
Em algum momento chegarão sim, mas ainda não temos uma previsão de quando isso acontecerá.
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