O nível de emprego da indústria farmacêutica avançou 3,03% no Estado de São Paulo entre janeiro e setembro deste ano na comparação com o mesmo período de 2013, de acordo com dados da Fiesp e do Sindusfarma (sindicato do setor de São Paulo).
Apesar da alta, o incremento é o menor registrado no acumulado dos nove primeiros meses dos últimos cinco anos. O presidente-executivo da entidade, Nelson Mussolini, no entanto, acredita que o resultado final de 2014 ainda poderá superar o de 2013.
“A mão de obra deverá avançar ao redor de 3,05% [no ano passado, houve expansão de 2,24%]. As fábricas estão trabalhando bem, com 80% da capacidade produtiva. Projetamos que o faturamento do setor também cresça”, afirma.
A expectativa da entidade é que a receita total das companhias registre um incremento entre 15% e 16%.
“A indústria farmacêutica costuma ser uma das últimas a sofrer com uma crise, já que os medicamentos são um bem de primeira necessidade”, acrescenta.
Nos últimos cinco anos, com a introdução das classes D e E no mercado, o setor cresceu, em média, cinco vezes mais que o PIB brasileiro.
“O emprego em um patamar mais alto também nos favoreceu”, diz o executivo.
Segundo Mussolini, porém, os laboratórios sofrem com uma queda da rentabilidade. A elevação do dólar faz com que as empresas gastem mais com insumos. Cerca de 90% da matéria-prima das indústrias é importada.
Os ajustes da folha de pagamentos -que costumam ficar acima da inflação- também apertam as margens.
Neste ano, os salários avançaram 7,5%, enquanto o preço dos remédios, 3,5%.
Para ver o fac-símile da reportagem, clique no link: folha_de_spaulo_emprego_na_industria_farmaceutica_cresce_3_19out2014
Fonte: http://sindusfarma.org.br/cadastro/index.php/site/ap_imprensas/imprensa/418
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