Mercado brasileiro de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos é o quarto maior globalmente e movimenta aproximadamente US$ 26,9 bilhões, conforme dados da ABIHPEC.
O mercado de beleza e cuidados pessoais no Brasil deve apresentar uma média de crescimento de 7,2% ao ano, alcançando cerca de US$ 40 bilhões até o final de 2027, de acordo com estimativas da Redirection International. Atualmente, o Brasil ocupa a quarta posição no ranking mundial, com um movimento de US$ 26,9 bilhões em 2022, segundo a Associação Brasileira da Indústria da Higiene Pessoal (Abihpec).
“O setor cresceu 30,5% em valores absolutos nos últimos cinco anos, posicionando-se entre os maiores do mundo, atrás apenas de Estados Unidos, China e Japão. Uma pesquisa da Offerwise revela que quase 70% dos brasileiros utilizam produtos de beleza para se sentirem bem, e 8 em cada 10 afirmam que pretendem manter ou aumentar suas compras neste ano”, aponta Vinicius Oliveira, economista e sócio da Redirection International, responsável pelo estudo.
Entre os fatores que impulsionam o crescimento estão o envelhecimento da população, o aumento do consumo pela classe média e uma maior conscientização sobre cuidados pessoais. O estudo também destaca a inovação tecnológica no desenvolvimento de novos produtos, o crescimento do comércio eletrônico e o impacto das redes sociais no comportamento do consumidor como elementos que fortalecem o setor. Além disso, a crescente demanda por produtos orgânicos e naturais estimula a indústria a desenvolver opções mais sustentáveis.
“Tendências como o autocuidado masculino, o propósito de marca e o consumo de experiências estão em alta. As pessoas buscam cada vez mais itens que combinem boa relação custo-benefício com características premium, como antienvelhecimento e hidratação, mas a um custo inferior ao premium, dentro do conceito de masstige”, comenta Vinicius Oliveira. “Mesmo com desafios, como o aumento do ICMS e da alíquota do IPI, as perspectivas para o setor são otimistas”, acrescenta.
A consolidação do mercado consumidor e as expectativas de crescimento nos próximos anos também devem impulsionar fusões e aquisições no setor de beleza. Embora grandes marcas multinacionais como Unilever, P&G e L’Oreal tenham presença no Brasil, o mercado ainda é fragmentado em muitos segmentos, segundo o estudo.
Para Vinicius Oliveira, os principais players do mercado brasileiro de beleza estão focados em aquisições estratégicas, visando diversificar suas ofertas, expandir suas redes de distribuição e aumentar a participação no mercado nacional.
O Brasil se mantém como o quarto maior mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo, segundo o Euromonitor Internacional. Paralelamente, um estudo da Abihpec revelou que o setor de estética cresceu 587% nos últimos cinco anos. Serviços como depilação, design de sobrancelhas, além de manicure e pedicure, lideram esse crescimento.
Para investidores brasileiros, o modelo de franquias surge como uma alternativa promissora, oferecendo um negócio testado e suporte aos empreendedores. A última pesquisa da Associação Brasileira de Franchising (ABF) coloca o segmento em segundo lugar entre os setores de franquias que mais cresceram em 2023, com um aumento de 17,5%.
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