Um relatório global da organização sem fins lucrativos Access to Medicine Foundation apontou as 20 farmacêuticas mais comprometidas com o acesso de países mais pobres a vacinas e medicamentos. A GSK e a Novartis encabeçam o ranking e foram as únicas a superar a nota 4 na pontuação de 0 a 5. No entanto, o Brasil está pouco contemplado nessas ações.
O estudo já está na sétima edição e avalia como esse compromisso está inserido na governança corporativa, na área de pesquisa & desenvolvimento e na entrega efetiva de produtos às nações de baixa e média renda, que representam 83% da população mundial.
Primeira colocada em todos os relatórios, a GSK conta com 81 pipelines de projetos voltados a ampliar o acesso desses grupos a medicamentos contra doenças como tuberculose, malária e vírus da imunodeficiência humana. Iniciativas durante a pandemia da Covid-19 também contribuíram para essa posição, mas no Brasil, elas se limitaram a um investimento de R$ 8,5 milhões e doações de vitaminas e produtos para hospitais de campanha e comunidades carentes.
No segundo posto, a Novartis vem se destacando por ações de combate ao coronavírus. Por meio da subsidiária Sandoz, 15 medicamentos genéricos estão sendo comercializados a preço de custo para países em desenvolvimento. Foram beneficiadas 79 nações, mas o Brasil não integra a relação.
O top 5 conta também com a Pfizer, a Johnson & Johnson e a Sanofi. Confira o ranking na íntegra.
Farmacêuticas top 20 no acesso a medicamentos
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