A Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac) defendeu em nota oficial uma reformulação do Farmácia Popular. O posicionamento da entidade é uma resposta à possibilidade de extinção do programa, hipótese que o governo federal cogitou para reduzir despesas e assegurar recursos para o Renda Brasil – que seria o substituto do Bolsa Família.
“Se a questão é que ele atende também a população de renda alta, que tem condições de comprar os medicamentos, a solução é reformular, ajustar o programa, e não acabar com ele. Pessoas carentes não podem deixar de ter acesso a esses remédios”, destaca o presidente-executivo da entidade, Henrique Tada.
O dirigente chama a atenção para o risco de interromper o tratamento de doenças crônicas como diabetes, hipertensão e asma das camadas mais desfavorecidas da população, que hoje têm acesso aos medicamentos gratuitamente ou com descontos que chegam a 90%. “O Farmácia Popular tem uma atuação preventiva e sua extinção causaria a descontinuidade do tratamento de muitas doenças graves”, alerta.
Mais de 21 milhões de brasileiros utilizam atualmente o Farmácia Popular para obter medicamentos e dar continuidade a seus tratamentos de saúde.
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